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There's something about Maria & João :o)
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Primeiro foi o pai, depois a avó, depois a Maria, e depois a mãe. Tudo apanhado por um vírus que nos deixou caídos uns dias. O pai foi mais atacado pela tosse, a mãe e a avó pelas dores no corpo, e a Maria pelo nariz entupido. Estamos a recuperar (mas quando não tínhamos filhos, 1 dia era suficiente para nos pormos finos again!)...
O mais chato é sem dúvida a Maria, porque não podendo assoar-se, passa pior as noites (se bem que a água do mar seja uma boa ajuda). O pediatra diz que é normal para quem frequenta a creche e diz que ela até aguentou bastante :os. A juntar à festa também anda solta dos intestinos, pelo que agora não pode comer sopa "com verdes". Esteve dois dias em casa (2ªf com o pai e ontem com a mãe) e hoje voltou à creche. E com tudo isto, até parece mentira mas a Maria continua uma bem-disposta, embora hoje na creche a tenham achado "chochinha". Se ao menos os miminhos curassem...
No dia em que completou os 5 meses, a Maria foi fazer uma visita aos bisavós João e Fifina, a Palmela. Foi uma tarde muito bem passada. A Maria dormiu todo o caminho para lá, pelo que chegou muito bem disposta. Mal viu os avós, foi um festival de sorrisos para ambos (e também para o tio Manel António, que estava de visita)! E andou toda contente ao colinho dos avós, que adoraram vê-la, e a encheram de mimos e elogios ("está tão grande", "está muito bonita", "é muito simpática"). Os pais aproveitaram para lanchar (hmmm, aquele pãozinho) com os avós, e a Maria esteve lindamente, atenta à conversa dos adultos e sentadinha ao colo da prima Manelinha, que entretanto chegara. Ou seja, portou-se lindamente o tempo todo. No regresso a casa (ainda passou em casa dos avós, para dar receber um beijinho rápido) voltou a adormecer, certamente cansada de tanto mimo! Assim sim, Maria!
Ficam aqui duas imagens representativas da tarde: Maria a conversar entusiasticamente com a bisavó Fifina, e ao colo do bisavô João, muito animada!
Sábado passado a Maria fez 5 meses. 5 meses, bolas, como o tempo passa a correr (exceptuando quando a estamos a tentar adormecer de madrugada, aí o tempo passa muito devagarinho)! Com 5 meses a Maria é uma bebé linda, saudável e que, irremediavelmente, comanda a vida dos pais. Aos 5 meses, ela:
Expressões típicas da Maria (dia em que fez 5 meses):
Antes eu dizia que a minha vida era cor-de-rosa. Ok, não era perfeita (o que é isso?), mas desde miúda as coisas sempre me correram bem, com maior ou menor esforço da minha parte. Tive (e graças a Deus, tenho) uma família maravilhosa. Não me quero alongar muito, não quero que este seja um texto lamechas ou algo do género, mas só para dar uma ideia: ao contrário de muita gente da minha idade, tenho a sorte de ter os meus avós comigo, e com eles aprendi tanta coisa que não dá sequer para começar a enumerar. Tenho tios, primos, bisavós e conheci trisavós. E, claro, tenho uns pais fantásticos que me apoiaram sempre em tudo, e me deram a melhor parte da minha infância e adolescência: a minha irmã. Mais tarde, conheci o amor da minha vida e, woohoo!, casei com ele.
Cresci rodeada de amigos, tenho-os do melhor que há, e posso dizer que pude experimentar a asneira para hoje saber que o é. Não fiquei traumatizada com nada (aparte um caso sério de fobia a botões instigado pelo meu pai...) e gosto de pensar que me ensinaram cedo a pensar por mim e a ser uma pessoa segura e confiante. Na escola, fui sempre boa aluna, tinha memória de elefante e aprendia as coisas com facilidade. Segui o curso que queria. Entrei no mercado de trabalho sem dificuldade e, mesmo por linhas tortas, faço hoje algo que adoro.
Tenho boa saúde, nunca estive verdadeiramente doente. Não conheço a morte de perto. Embora saiba que é uma inevitabilidade, em 30 anos de vida nunca tive uma perda chocante.
Nunca conheci problemas financeiros e embora não fosse rica (longe...), deu para viajar, divertir-me, continuar a minha alegre e despreocupada existência... 30 anos assim, em tons de rosa.
E pronto, já ficou a ideia: família, amor, amigos, carreira, saúde, dinheiro... mais cor-de-rosa do que isto só o Maid in Manhattan!
Dez dias depois de fazer os big 30, nasceu a Maria. Não creio que algo tenha mudado muito no imediato, não sou daquelas mães que sentem um "bang!" de amor incondicional mal olham para o ser recém-nascido. Para mim, o amor incondicional cresce na medida dos laços que vamos estabelecendo com o nosso bebé, dia após dia. O amor e não só...
Com a Maria cresceu também o medo. Medo de a perder algum dia, de eu ou o pai não estarmos aqui para ela, de não ter possibilidades de lhe dar algo que precise... Esse medo é novo e é negro.
Como escuros foram também alguns momentos após o nascimento da Maria, em que me senti tão absorta que nem parecia eu. Se não me visse no espelho, pensava que me tinha imaterializado. Nunca tive vontade de atirar a bebé pela janela, já a mim... Chamam-lhe os baby blues. Ok, então eu vivi dias azuis.
E conheci dias cinzentos como nunca. Dias cinzentos não são dias de tédio em que nada parece haver para fazer. Dias cinzentos de angústia são os dias em que se corre para as urgências de um hospital porque a nossa filha não está bem e nós não sabemos porquê. São os dias em que ela chora desalmadamente e nós nos perguntamos se estaremos a fazer algo errado. São poucos, mas são esses.
Mas (claro que há um mas!) mais do que negro, azul ou cinzento, agora conheço momentos de um amarelo radioso, quando a Maria sorri, e de um laranja vibrante, quando solta aquelas gargalhadas fantásticas que enchem uma casa e vários corações.
Vivo momentos turquesa, escarlate, esmeralda, quando a vejo brincar com a madrinha, no colo bom da avó, a rir para o avô, a falar com os muitos tios que a mimam... Ou momentos de um branco intenso, puro, a cada conquista, como quando primeiro "tocou" no mar ou comeu por uma colher.
E conheço ainda momentos de prata, quando estende a mãozinha e nos toca na cara como se a dizer que gosta de nós, e momentos de ouro quando dorme, inocente e segura, na sua caminha (não era trocadilho, mas para nós pais, quando ela dorme são mesmo momentos de ouro).
Por isso, o que mudou? Tudo. Agora tenho a Maria na minha vida. Que não é mais cor-de-rosa. Mas que tem agora todas as cores do mundo. E é tão, mas tão mais bonita assim.
Amanhã volto ao trabalho, após quase 5 meses a fazer de "stay-at-home mom". Percebi que não tenho muito jeito para isso, pelo que o regresso ao trabalho não me assusta. Assusta-me sim a possibilidade de ter de fazer serões (eu que estou a contar com horário reduzido factual!) e cortar o tempo (agora já de si limitado) que tenho para dedicar à Maria. Quero muito encontrar um equilíbrio entre a carreira e a maternidade, como o fazem milhares de mulheres actualmente (normalmente, sejamos francos, com prejuízo para as carreiras...). E embora saiba que esse equilíbrio não é um conceito exacto, espero andar sempre lá por perto. Vamos ver como corre. Amanhã é o primeiro dia, deve ser o que custa mais. Mas se por acaso desanimar durante o dia, basta pensar que em casa, à minha espera, tenho isto...
PS: Ai que agora "batem" as saudades das férias... :o)
A Maria quer mandar umas beijocas lambuzadas ao uncle Manel e à tia Leonor, que a acompanham assiduamente no blog, e que fizeram anos esta semana, nos dias 15 e 16.
Aqui fica uma foto com o tio, tirada já há uns mesitos, quando ele esteve de férias "na terra":
Para a tia, esperamos poder pôr aqui proximamente uma foto da Maria com a Luisinha :o)
PS: Manel, não te esqueças de mostrar o teu ar feliz à Maggie!
Ok, já não vinha aqui há 10 dias (acho que é recorde) mas a verdade é que não tenho tido acesso ao computador (o que está prestes a mudar, já que vou começar a trabalhar na próxima 5ªfeira). De qualquer maneira, não tem havido muita coisa para contar, exceptuando o facto de a Maria continuar a crescer lindamente.
Faz agora 2 semanas que a Maria entrou na creche (esta semana já no horário das 9 às 4). E está a correr às mil maravilhas! Na maior parte dos dias em que a vou buscar, a Maria está entretida a brincar, e para além do enorme sorriso que faz por me ver (e à avó ou ao pai quando eles vão), também sorri ou ri sempre para as educadoras quando elas se vão despedir. Vê se que gosta delas e isso é bom sinal. Também tem comido muito bem e dormido lindamente (até acho que demais, porque anda a acordar às 5 da manhã com vontade de começar o dia!). E até penso que ela está mais calma desde que começou a frequentar a creche, pelo menos entretém-se mais. Já percebeu que as atenções dos adultos têm de ser distribuídas por mais gente... principalmente quando se tem coleguinhas de berço que choram imenso (pobre Lia!). Enfim, eu e o Bruno não podíamos ter pedido mais para início de creche, e pelos relatórios das educadoras a Maria está no quadro de honra da turma ;o).
Agora vamos é ver se o "regresso às aulas" da mãe corre tão bem como o da Maria...
Pobre Maria! Esta semana é só reality checks: primeiro a escolinha (mas que até agora está a correr sobre rodas) e depois as vacinas dos 4 meses (que ainda por cima são duas)! As vacinas levou-as ontem, depois de a irmos buscar à creche, por volta das 14h30. Levou o reforço da multi-não-sei-quantas (aquela que serve para 3 ou 4 doenças de uma vez) e a 2ª dose da Prevenar (meningites - que está fora do plano nacional). Depois da aventura em Loulé, o regresso a Sete Rios. Desta vez até foi bastante rápido e em 10 minutos entrámos, fomos atendidos e saímos. O pior da coisa? Não, não foram os berros da Maria depois das vacinas. Foi ver o sorriso inocente com que ela brindou a enfermeira enquanto esta última caminhava implacável com a seringa na mão...
A registar ainda o reencontro com um dos casais das aulas de pré-parto, também eles babados com uma filhota fofa. Mas a deles acorda de 2 em 2 horas à noite. Linda menina, Maria!
Ainda no contexto "saúde", tenho de dizer que a Maria está com um torcicolo :o(. Coitadinha, mas nem se queixa por aí além. Só que não consegue virar muito bem a cabeça para a direita e em princípio amanhã vamos levá-la ao pediatra. Possivelmente arranjou o torcicolo na viagem a Viana, porque anda de cabeça à banda dentro do "ovinho". Já comprámos um semi-redutor para corrigir a situação, mas não posso deixar de me dar na cabeça por não o ter feito antes... Agora é esperar que passe e, claro, dar-lhe muitos beijinhos (pai ilustra abaixo)!
Isto dito assim até me faz sentir velha! A Maria ainda é tão pequenina, mas por força das circunstâncias teve de entrar já em Setembro na creche, com pouco mais de 4 meses. Por um lado ainda bem, porque não sente tanto o impacto dessa nova realidade, mas por outro mais cedo entra em contacto com o maravilhoso mundo da bronquiolite & cia.
O primeiro dia de "escola" foi na 2ªfeira passada, dia 6. E correu lindamente! Nós, pais, acordámos cedo (algo ansiosos), vestimo-la e demos-lhe o pequeno-almoço. Depois arranjámos a mochila dela com as tralhas que teve de levar para lá - muda de roupa, fraldas, cremes, babetes, biberons, leites, etc - tudo devidamente identificado (passei o domingo à noite a escrever "Maria" em tudo o que se possa pensar) e o termo com a sopa para o almoço. A creche providencia sopa e fruta, mas a Maria ainda não come todos os legumes, pelo que por enquanto a leva de casa.
E finalmente (tinha de ser...) tirámos as fotos da praxe para registar o grande dia.
Deixámos a Maria na creche pouco antes das 9 da manhã. A irmã Tânia (que é muito fofa, deve ser do nome) recebeu-nos muito calorosamente e tirou-nos uma foto (uma coisa em comum entre a creche e eu!). E, pronto, lá deixámos as nossas recomendações, típicas dos pais chatos mas extremosos ("Maria é alérgica ao leite", "Maria comeu às 8", "Maria gosta de ter a fraldinha para dormir"), e saímos do berçário. A Maria viu-nos sair, ao colo da irmã Tânia, e devo dizer que estava com um ar muito curioso, mas nada triste. Óptimo para ela e fantástico para mim e para o Bruno, que assim fomos poupados às lágrimas (dela ou nossas?).
Fomos buscá-la depois do almoço e o relatório foi "Portou-se muito bem, e comeu tudo." De facto, devia estar a sentir-se bem porque dormia regalada... E lá a trouxemos, muito contentes e super orgulhosos.
A verdade é que estive toda a manhã a pensar nela (e o Bruno também), mas ao mesmo tempo só quero que ela adore estar lá. Sei que agora ainda é muito pequena, mas é sempre um princípio. Os meus tempos de escola (desde a creche à faculdade) foram sempre muito felizes e só posso desejar que para ela também o sejam. E, voilá, começou. Acabar, só daqui a vinte e tal anos... ena, agora é que me estou mesmo a sentir velha! E pobre! :o)
Maria, pronta para a creche, toda contente:
Sempre que as crianças fazem uma conquista é uma v...
Que doçura de blog! Parecem muito felizes!
OláA procura de sítiio onde ficar no algarve ,enco...
Este blog encerrou e não avisaste os teus leitores...
Fica prometido!Beijinhos e saudades,MIF