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There's something about Maria & João :o)
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Na 2ªfeira dia 5 de Setembro a Maria até acordou bem disposta mas parecia adivinhar o que se aproximava, pois quando saímos de casa ia coladinha ao pai.
Eu e o Bruno fomos levá-la à escola (como era o primeiro dia, fomos os dois), e chegámos no meio da confusão. Para além das educadoras da sala de 1 ano, as educadoras do berçário também estavam lá a receber os miúdos (afinal, são elas as pessoas que eles conheciam bem), mas havia muita gente nova e vários bebés que ainda não andavam, o que complicava a logística da coisa.
O curioso: os miúdos que ingressavam na creche pela primeira vez estavam todos felizes a brincar no escorrega e com os brinquedos da sala, os miúdos "ex-berçário" estavam meio agarrados aos pais... A Maria entrou na salinha e ficou contente por ver as ex-educadoras, mas estava sempre a ver se estávamos ali com ela. No princípio estávamos, depois estávamos já mais perto da porta, depois um de nós já ia nas escadas, e depois saímos. A Maria ficou aos berros.
Durante o dia a coisa melhorou e ela lá se ambientou, embora quisesse estar perto das educadoras do berçário (ela e todos os meninos que de lá vieram). Quando a fomos buscar, notámos que ela estava a chorar sem ninguém ao lado, e refilámos com a educadora, mas ela garantiu que tinha sido algo isolado e que a Maria até estava mais ambientada. Mas aí a Maria estava era toda contente por vir para casa. Este relato repetiu-se nos primeiros dias (na primeira semana, vá), com a Maria a não querer separar-se de nós pela manhã. Mas a cada dia a reintegração era mais visível e, apesar de continuar muito ligada às ex-educadoras, já mostrava conhecer bem as novas (dizia os nomes delas em casa).
A segunda semana já correu muito melhor e a meio da mesma a Maria já ficava lindamente na sua turma. Engraçado era ver o reverso da situação do primeiro dia: os miúdos "ex-berçário" estavam todos contentes na sua nova rotina, os novos coleguinhas não queriam ficar na escola... (já não era novidade!)
Novos factos:
E (quase) dois meses depois de ter reiniciado a escola, podemos dizer que:
E aqui está a minha brilhante Maria na sua "linda" bata da escolinha:
PS: É favor ignorar os meus sapatos desarrumados...
Ainda no domingo antes do regresso à creche, e já depois do lanche, houve lugar para mais uma excitação: o regresso do padrinho da viagem à Austrália.
Ele vinha cansado (íssimo) mas não quis deixar de vir deixar uma beijoca gorda (mais uma t-shirt e um wombat de peluche) à sobrinha, de quem teve muitas saudades. E ela dele! O Carlitos não ficou muito tempo (tinha de ir dormir para seguir para Viana no dia seguinte, e a Maria começava a creche), mas foi um momento muito querido . E quer um quer outro... sorriram sempre:
PS1: Quem não sabe o que é um wombat, procure no google. O peluche é um dos wombats fofos e gordos.
PS2: Quem se está a perguntar porque não um koala de peluche, esse foi trazido da viagem pelo tio Carlbachto (Carlos Basto na versão Maria). Igualmente fofo.
Brinquedos, amuos, beijinhos e empurrões, está visto. Se mal o Martim chegou, a Maria correu atrás dele, a verdade é que lá para o final do dia era o Martim quem a perseguia...
Ora seguem-se as imagens da praxe, devidamente legendadas:
Martim: Eh lá que esta cena é bem fixe.
Maria: Pois mas é minha, não podes estragar... cuidado com as mãozinhas, sim?
Martim: Ena e estas pecinhas ficavam bem na minha casa, vou levá-las!
Maria: Vais o quê? Só podes estar a brincar...
Martim: Tio Meeeelooooo, a Maria não está a partilhar os brinquedos!
Maria: (Deixa cá ver se estão cá todas as minhas pecinhas)
Maria: Tio Melo, tenho mesmo de o deixar brincar com as minhas coisas?
Martim: Vê lá se não queres levar uma tampa (eh eh já faço trocadilhos como o meu pai)!
Martim: Ora toma lá uns amassos, para aprenderes a partilhar!
Maria: Sai de cima de mim! Ora há bocado fugias e agora é assim?!? Homens...
E uma menção honrosa ao tio Melo, que durante boa parte destes diálogos, tentou manter a paz, a harmonia...e o espírito de partilha!
PS: Atentai na exactidão com que o tio Melo quer centrar o brinquedo entre os M&M .
Ora no dia antes de voltar aos nossos deveres escolares/ profissionais (a Maria e eu, respectivamente, pois o Bruno já estava a trabalhar há umas semanas), organizámos um lanchinho lá em casa para estar com os tios Mongos.
Para nós é sempre bom estar com estes nossos amigos, mas para a Maria bom mesmo é poder rever o amiguinho Martim. E nós, pais babados , o quão divertidos ficamos a ver os rebentos a interagir (e como! - isso fica para um post exclusivo)?!
O lanche correu bem, embora tenha sobrado demasiada comida (nunca acerto nas doses de salgados/ doces a comprar e depois ando uma semana a ver se despacho tostas com patê ou bolachinhas xpto).
Mas o pior momento da tarde foi a notícia dos tios Melos... pois que estão a pensar emigrar. Quê?!? Esperamos bem que não, porque seria uma pena. Talvez consciente desse facto, o tio Melo passou uns tempinhos mais com a Maria e o Martim, a tentar ensiná-los a partilhar brinquedos, numa cena hilariante que só mesmo vendo (parêntesis para dizer que ainda esta semana o tio Melo foi jantar com o Bruno e a Maria, que passou o serão a chamar por ele, um mimo).
Pois que enquanto alguns falavam de emigração, outros de trapos (quem seria?) e outros de gracinhas (os 4 pais babados, nós e o Sérgio e a Rute), a Maria e o Martim lá foram correndo pela casa, brincando, "dançando", cantando e, mais do que tudo, divertindo-se à grande (dentro do possível numa sala de um apartamento).
Os tios (e o "primo", já cansado) foram indo embora gradualmente, depois de muitas beijocas , e só a tia Preta ficou para jantar. A Maria, talvez à conta de toda a excitação da tarde, ainda demorou um bocadinho a adormecer. E não foi um sono muito sossegado, o que não é o mais desejável quando o dia seguinte é precisamente o dia do regresso à creche.
Mas a tarde bem passada, essa, já ninguém lha tira!
PS: As fotos da Maria e Martim neste "evento" ficam para o próximo post...
E porque a Maria tinha apanhado a DMPB (ver post DMPB - uma sigla pouco agradável) por alturas dos 15 meses, o pediatra recomendara que esperássemos umas semanas antes de lhe ministrar as vacinas dos 15 meses. É que ainda por cima são logo 3, duas do plano nacional de vacinação e uma de reforço da Prevenar!
Assim, na 5ªfeira em que passámos pelo meu emprego, passámos também pelo centro de saúde, mas depois do almoço e acompanhadas pelo Bruno. Sim, porque eu e agulhas temos uma relação difícil e a coisa piora quando se trata da Maria. Nesse dia até acordei com o coração apertado...
Obviamente que a Maria não achou piada nenhuma às vacinas e chorou um bocado . Até pensei que fosse pior, porque a coisa passava relativamente rápido. Mas se antes da primeira picadela a Maria estava toda sorridente para a enfermeira, quando foi para levar a terceira, ela já só a fulminava! A enfermeira até nos disse que podíamos tê-la trazido para a toma da Prevenar numa outra altura (para a poupar a 3 "doses" simultâneas). Eu não considerara essa hipótese porque achava que já estava atrasada demais...
Cinco minutos disto e estávamos de novo cá fora. O pior foi mesmo depois, porque se é verdade que a Maria não costuma reagir às vacinas, desta feita esteve um pouco rabugenta e sub-febril no dia seguinte. E a reacção da vacina do sarampo ainda foi piorzinha e uma semana depois a Maria esteve mesmo mais em baixo durante 2 ou 3 dias.
Enfim, é daquelas coisas... ao menos sabemos do que é e que vai passar. E passou. E agora mais vacinas só aos 18 meses (bolas que já não falta assim muito ).
E aqui a Maria na sala de espera, a achar piada aos banquinhos coloridos (e sem saber o que a esperava):
I.e. a primeira - e até agora única - visita ao meu escritório (ao do pai já foi algumas vezes, porque fica ao lado da escola).
Porque me pediram para passar por lá a entregar uns ficheiros, e estava sozinha com a Maria, resolvi levá-la. Também estávamos no início de Setembro e não haveria de estar caótico. Assim lá fomos, mais ou menos por volta das 10 da manhã.
Posso dizer que entrou tímida (sem dizer nada em resposta aos mil "olás" que lhe dirigiam) e saiu toda espevitada, depois de chatear meio mundo.
Primeiro foi o tio Turrada (que já a conhecia) que se meteu com ela, e depois o tio Batata (que assim se auto-intitulou) a fazê-lo. Juntos, ambos os "tios" começaram "na palheta" com ela e inclusive ensinaram-na a dizer "proletariado". Ficaram ambos parvos quando ela conseguiu (a minha filha é tão genial !).
Ao fim de dez minutos já a Maria corria pelo open space. Pedia para ver o canal Panda nos computadores. Entrava em salas onde colegas meus trabalhavam em grupo, dizia "Olá!" e fugia a rir. Até que a Helena (que já a visitara na nossa antiga casa) a conseguiu entreter com papelada vária na secretária da Melanie (que infelizmente estava de férias). Da papelada e dos lápis e canetas da Melanie resultaram:
Portanto, quando acabei de passar os ficheiros a quem de direito, levantei-me e lá estava ela, muito sentadinha ao lado da Helena, e com um ar todo satisfeito.
E assim, na hora de ir embora, já não havia timidez nenhuma na minha Maria. Só sorrisos, palavras simpáticas... e rabiscos!
E aqui fica uma imagem do primeiro "desenho" dela:
Foto a colocar em Portugal
Depois de uma semana de férias "a duas" em Lisboa, tivemos mesmo de voltar ao Algarve. Isto porque o tempo continuava muito soalheiro e quente e nós só tínhamos boas (óptimas!) recordações da praia...
Assim, na 6ªfeira a meio da tarde (o Bruno pode sair mais cedo), fugimos para o Sul com a madrinha como companhia (coitada, foi a tentar entreter a Maria uns bons 3 quartos de hora no final da viagem, quando ela já estava impaciente).
Os avós juntaram-se a nós mais tarde, cheios de saudades da neta (embora não a vissem há coisa de dia e meio...).
O fim-de-semana foi giro, tivemos direito a 2 bons dias de praia e a Maria pode voltar às correrias e "mergulhos". E eu e o Bruno pudemos aproveitar para dar mais uns passeios à beira-mar enquanto os avós brincavam nas piscininhas com a Maria. Num dos dias até chegaram a tomar um longo banho de mar (assim o disseram) com ela.
A noite de sábado foi calma, pois os avós foram jantar com uns amigos e nós ficámos por casa a ver um filme com a tia Nafi. No entanto, no domingo à noite, antes do regresso a Lisboa, eu e o Bruno não resistimos e fomos os três jantar à marina de Vilamoura em jeito de despedida do Verão. A Maria portou-se relativamente bem, mas o serviço podia ter sido mais rápido e na esplanada já se fazia sentir um fresquinho mais desconfortável (e só a Maria tinha agasalho...).
Assim só chegámos a casa bem depois da meia-noite (embora eu e a Maria já dormíssemos de boca aberta no carro - pobre Bruno!). Mas foi uma bela decisão a de passar este fim-de-semana "extra" no Algarve!
Aqui ficam alguns momentos do fim-de-semana (na praia, claro!):
E nesta onda de visitas familiares, e porque mimos da família é do melhor que pode haver, fomos nessa semana de férias extra visitar a bisavó Isabel. A (bis)avó organizou uma almoçarada lá em casa, onde estiveram alguns tios e primos (os sortudos que ainda não estavam a trabalhar/ estudar ou trabalhavam ali perto). A avó Isabel (sem prefixo "bis") e a madrinha também não faltaram.
E porque falamos de mimo e mimo não é só beijinhos, tenho que começar por referir que a Maria recebeu logo 2 (duas!) prendas. Só porque é gira que se farta !
Mal chegou a casa da (bis)avó, tinha um enorme embrulho à sua espera. Ajudei-a a abri-lo e logo nos deparámos com um carrinho de bonecas, todo giro e desdobrável, a imitar um que a Maria tem (é da Chicco também). A Maria adorou (claro que adorou também o papel) e, para além de pôr o seu Nenuco a passear, quis-se pôr a ela própria!
E quando chegaram os tios Sérgio e Manela (e o primo João Maria) ainda recebeu um grande livro cheio de surpresas e sons (daqueles com abas para descobrir que quando se abrem emitem o som correspondente à imagem). Ela ficou logo fixada, óbvio, principalmente no cão e no gato. E tentava abrir a parte das pilhas para ver de onde vinha o som...
Mais uma vez no capítulo "alimentação" a coisa não foi famosa e foi petiscando mais da nossa comida do que da dela. Mas, pudera, com tanta agitação não podia esperar outra coisa. E enquanto eu conversava à mesa com toda a família, a Maria era apaparicada pelos primos Matilde e João Maria. Eles foram os mais resistentes, e os que ficaram com ela mais tempo na varanda da (bis)avó, a brincar com os novos presentes.
Entretanto, alguns foram saíndo e outros chegando, como a Fernanda, a quem a Maria se "atrelou" enquanto ela fazia as lides da casa (não sei como é possível tanta eficiência com a Maria atrás).
A Maria foi também cativada pela poltrona da (bis)avó Isabel, que tem massagens incorporadas. Só assim, em modo "movimento" é que a minha miúda se aguenta tanto tempo sentadinha, de facto.
Já depois do lanche (e depois de ver o "carteiro Paulo" no canal Panda - uma série do meu tempo cujo genérico enfeitiça a Maria), a avó (sem prefixo) começou a insistir que a Maria estava demasiado cansada (mais uma vez, sem sesta). Era verdade, mas a mim estava a custar-me sair da casa da (bis)avó, porque são sempre umas horas muito bem passadas... Para mim e para a Maria, mesmo que a bisavó Isabel ache sempre que ela não está tão contente como deveria (Ó 'vó, é do mimo... e das prendas !!!!).
E aqui ficam umas fotos da tarde bem passada:
Fotos a colocar em Portugal
E para aproveitar em grande as férias extra, nada melhor do que uma visita aos bisavós João e Fifina, em Palmela. Não só porque os bisavós adoram estar com a Maria (e enchê-la de mimo), mas também porque a casa tem um belo espaço exterior onde a Maria pode correr e brincar à vontade.
E assim, em 2 quintas-feiras seguidas, lá rumámos ambas à margem sul.
Foram 2 visitas óptimas e a Maria delirou!
Andou a (tentar) destruir revistas, e a chamar pela cadela Musty, a quem tem muito respeitinho por ser grandita. Andou ao colo do bisavô João a ver fotografias no computador, com a tia Fofi a ver as árvores de fruto (e inevitavelmante a ser atraída pelos bem maduros com potencial de sujidade 100% ) e não parou 1 minuto (um parêntesis para dizer que a tia Fofi veio - das duas vezes - almoçar a casa a correr só mesmo para estar um bocadinho com a Maria - um sucesso!)
Mas eis a actividade rainha: brincar, acompanhada da avó Fifina, com um enorme alguidar de plástico cheio de água (que voltará a ser referido num post posterior...). Ora eu não digo que esta miúda adora água? Esteve entretida que tempos...
Na primeira visita lembrei-me de levar a cadeirinha de mesa dela (que a bisavó Isabel ofereceu), mas na segunda esqueci-me e teve de comer ao meu colo. O resultado: idêntico... muito pouco apetite para sopas e afins (mesmo tendo a avó Fifina feito umas sopinhas jeitosas). Só queria mesmo...bolachas!
Não voltámos muito tarde para casa, porque a Maria, com tanto entretenimento, não queria saber da sesta para nada e já estava a ficar birrenta. Por isso, depois do lanchinho (meu também, claro!), ala que se faz tarde. Ainda não tinha chegado ao fim da rua e já a Maria dormia na sua cadeirinha do carro... cansada mas muito feliz !
Com tudo isto, às vezes lembra-se de chamar espontaneamente pela avó Fifina (que associa imediatamente ao avô João), pela Tia Fofi e... pela Musty!!
Algumas imagens das belas visitas:
Fotografias a colocar em Portugal
Logo no primeiro dia de férias em Lisboa (mais propriamente noite) houve jantar lá em casa. E atenção que foi o primeiro jantar que demos lá em casa, sem as condições ideais, é certo (e.g. pratos do serviço diário, vinho em copos sem pé, garfos de fondue a fazer de garfinhos de entrada...), mas com um óptimo propósito: rever os primos e receber o convite de casamento (que já foi no passado dia 17).
A Maria já não via os primos há que séculos e recebeu-os com um sorriso envergonhado. Mas isso durou, vá lá, dez minutos. Depois era vê-la espojada pelo chão a brincar alegremente com os primos e com a madrinha (que se juntou ao jantar), e a pedinchar atenções à volta da mesa. Até que foi obrigada a ir para a cama, muuuito a contra-gosto .
Nós adultos ainda ficámos na conversa um bom bocado, a antecipar aquela que viria a ser uma grande festa (isso já sabíamos, o que não sabíamos era que a Maria era capaz de se portar tão bem! - a ler no post correspondente).
Ainda a salientar que salvámos o convite (bem giro, idealizado a partir das mensagens dos pacotes de açucar) das mãos da Maria .
E espero que este tenha sido o primeiro de muitos jantares!!
Fotos da noite:
Todos à mesa (Maria a lutar contra a foto, não parava quieta):
Maria numa cena da apanhada com os primos:
Maria e Pedro a brincar aos animais:
Sempre que as crianças fazem uma conquista é uma v...
Que doçura de blog! Parecem muito felizes!
OláA procura de sítiio onde ficar no algarve ,enco...
Este blog encerrou e não avisaste os teus leitores...
Fica prometido!Beijinhos e saudades,MIF