Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
There's something about Maria & João :o)
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Na manhã do dia 16 fui, pela primeira vez, participar na mini-maratona de Lisboa. Participar, mas a andar, que correr não é coisa de que eu goste (e eu até ando a fazer mais exercício...). Fui em grupo, e também estava previsto que o Bruno corresse, mas por ainda não estar a 100% (de saúde) acabou por ficar em casa com os miúdos (safando os avós de se levantar cedíssimo).
Quando cheguei a casa, pela hora de almoço, a Maria estava desejosa de sair. O dia estava bom e o pai tinha-lhe dito que eu era uma das 40.000 cabeças que se viam na televisão, nas imagens da ponte 25 de Abril. Ela, que já de si não gosta nada de ficar fechada em casa, ainda ficou com mais vontade de se juntar a mim.
Depois da tia Preta sair (ela tinha subido comigo para ver a criançada), foi só mesmo o tempo de tomar um duche e agarrar numa sandes, e saímos em direcção ao bom tempo.
Aproveitámos a tarde na Gulbenkian, e os jardins estavam cheios de gente. Muitas crianças. Claro que a Maria quis logo ir ver os patos, os peixes e as tartarugas. Foi onde passámos mais tempo, ao pé dos lagos. Já o João dormiu quase o tempo todo, regalado da vida.
Ainda fomos lanchar ao Pão Nosso, onde nos enchemos de bolo do caco e sumo de laranja, antes de voltar para casa. Um bom domingo, portanto.
Da tarde na Gulbenkian:
1 - João dormindo
2 - Maria e eu (Maria com a minha medalha da mini-maratona ao pescoço)
3 - Uma selfie a três
Depois de uma temporada menos boa aqui para a saúde da família (Maria doente, João doente, Bruno doente), finalmente um fim-de-semana com todos recuperados. Bom, com o Bruno ainda em recuperação, mas com muita vontade de aproveitar o sol e o exterior.
A Primavera parecia querer mesmo chegar e voltámos ao Jamor para a Maria (e o João, pois claro) gozar o parque infantil e o mini-arborismo. E para nós e os avós gozarmos o tempo e, fundamentalmente, a alegria dos miúdos.
Mais uma vez a Maria adorou percorrer todos os caminhos e pontes entre as árvores, e deslizar no escorrega gigante. O João é ainda muito pequenino, mas adorou estar ao colo dos avós! E ver a irmã a saltar por todo o lado (ele vibra com a Maria a saltitar).
Foi uma manhã muito bem passada e o João ainda comeu por lá. Nós fomos depois até casa dos avós, onde almoçámos. E onde acabámos por passar a tarde, em família, também na companhia da tia Nafi. Foi um belo dia (de recuperação ).
Imagens desta manhã no Jamor:
Muito gosta a Maria de fazer "artes". Não é uma Picasso Júnior, mas ultimamente tem evoluído imenso. Já pinta bastante bem, faz desenhos de pessoas que se percebem perfeitamente (i.e. caras, troncos e membros) e adora cortar papel. Para além disso, gosta muito de fazer fichas de trabalho para a idade dela (nós compramos cadernos e vamos fazendo as fichas com ela).
Por isso, quando a escola, sob o tema da Quaresma, pediu para fazer e decorar um coração (agora todas as semanas há que fazer alguma coisa), a Maria ficou toda entusiasmada. E nem quis pensar em jantar antes de pôr mãos à obra! Eu ajudei um bocadinho, mas os recortes, as colagens e a concepção da obra (os papelinhos cortados formam a cara do coração) são maioritariamente dela.
Aqui está ela, super concentrada na sua tarefa artística:
Tal como aconteceu com a Maria, aos 8 meses o João começou a usar a cadeira para automóvel do grupo 2. No meu carro ainda o levo no ovo, até porque ainda está um bocado frio e assim sempre fica mais quentinho até chegar à sala dele, já na escola. Mas no carro do Bruno já se estreou numa cadeira "de crescido", virado para a frente como nós.
E, se por um lado, nunca o ouvimos chorar quando lá vai instalado (às vezes esperneava a querer sair do ovo), também não lhe vemos um sorriso muito animado quando vai na nova cadeirinha. Fica sério e observador. Não faço ideia do que lhe passará pela cabeça, mas sei que a Maria adora ver o irmão assim sentado como ela. E, para ser sincera, eu também. Vamos lá ver se ele começa a achar mais piada à coisa...
João na nova cadeirinha (e com a sua adorada chucha):
Todos virados para a frente agora!
Nota: Dizem que o ovo (virado para trás) será sempre mais seguro do que a cadeira "normal", pelo que enquanto couber, o João vai andando comigo deste modo. As minhas costas é que não acham piada nenhuma, já que levar o ovo pelas escadas da creche acima todos os dias é fardo pesado (literal e metaforicamente!).
E eis que já passámos os 8 meses, qualquer dia já faz mais tempo que o João está cá fora do que o que esteve “cá dentro”. O tempo passa mesmo a correr, e quando se tem um bebé, isso ainda é mais visível. Agora, o João já não é aquele bebé calminho que se contenta em observar o mundo em redor. Palra que se farta, está um comilão de primeira e adora as atenções das pessoas. Está mais mimado e refilão, mas continua a ter umas bochechas absolutamente divinas.
Aos 8 meses, o João:
Aos 8 meses, o João tem cada vez mais personalidade, ou melhor dizendo, temos outro impaciente na família. Mas continua o bebé amoroso e giraço (e hiper bochechudo!) a quem apetece dar muitos beijinhos. E colo, para mal das nossas costas… Por isso, vá, João, agora é aprender a gatinhar!
João no dia em que fez 8 meses de idade:
E na escola, com o seu sorriso típico:
É engraçado que, exactamente com a idade do João, a Maria também tinha no avô João a sua maior paixão.
E agora é o João que, mal vê o avô, quer seja a chegar cá a casa, quer seja no telemóvel (FaceTime), põe um sorriso do tamanho do mundo. E fica mesmo contente e agitado quando ouve a voz do avô (normalmente a meter-se com ele). É uma coisa engraçadíssima de se ver.
Um João com o mesmo nome do avô, um João muito parecido com o avô (todos o dizem), um João que adora o avô. Esta paixão vai durar uns meses, e vai ser para sempre.
João e avô João - uma relação de adoração:
Estando a Maria doente, o melhor remédio é muito mimo e atenção (provavelmente até demais...). Mas ela merece.
Ultimamente, a Maria tem revelado um gosto especial pelas lides/ artes da cozinha. E sendo o Bruno um cozinheiro mais dotado, é ele o responsável por esta área cá em casa (nem sempre, mas quase...). E por ajudar a Maria a experimentar "cozinhar".
Assim, numa destas noites, pai e Maria fizeram uma pizza a dois. O Bruno fez a massa e (depois desta ter repousado) estendeu-a. E em seguida chamou a Maria para comporem a pizza a quatro mãos: massa de tomate e cebola, chouriço, fiambre, queijo e ananás. A Maria sempre muito compenetrada, entusiasmou-se com as doses de queijo e só não participou no corte do ananás. Aliás, ela nem estava muito convencida com o ananás e pediu para deixar uma parte da pizza sem isso, para ela comer.
A pizza foi depois ao forno e, quando saiu, a Maria quis logo provar a sua "obra". Gostou, mas preferiu as fatias com ananás! Do nosso jantar não sobrou nem uma migalha. Ou seja, mais um prato vencedor da chef Maria. Muito simples, mas muito saboroso!
1 - Chef e mini-chef:
2 - Durante a preparação da pizza:
3 - Já posso comer?
Acho que esta foi a primeira vez que ambos estiveram doentes ao mesmo tempo (fora as constipações da época). Doentes com febre alta e mal-estar geral.
Não sei exactamente como ficaram doentes, se bem que o facto da Maria ter andado a brincar à chuva não deva ter ajudado muito. A verdade é que até foi o João a "cair" primeiro. Podem ter sido causas isoladas ou não, mas na 2ªfeira à noite estavam os dois bastante abatidos.
O auge deste episódio foi a madrugada de 3ª feira (Carnaval) para 4ª feira, com ambos os miúdos a registarem picos febris. O João tremia por todos os lados e a Maria só gemia. Já antes, ainda na presença da tia Nafi, delirara um bocado com um discurso anti-médicos e, consequentemente, anti-tia Nafi. Enfim, ainda bem que tínhamos 4 braços para as 2 crianças (se um dia tivermos 3 filhos, não quero imaginar um episódio destes).
Eu e o Bruno tirámos 1 dia do emprego, cada um, para ficar com eles em casa na 4ª e 5ª feira (ontem e hoje). É preciso inventar paciência extra (e 1000 jogos e entretenimento diverso para ambos) nestes dias. E dar mais mimo (se calhar demais...). E fazer canja de galinha (o Bruno).
O João acabou por melhorar bastante na 4ª feira, mas hoje ainda ficou por casa para estabilizar. A Maria, que estivera bastante febril durante a noite e manhã, "fez uma visita" aos Lusíadas, com o Bruno, só para despistar coisas mais chatas. Diagnosticada a virose, veio para casa esperar que passe. E durante a tarde acabou mesmo por se sentir bastante melhor.
Amanhã o João já vai voltar à creche, mas a Maria ainda vai passar o dia a casa da avó. Cheira-me que já vai estar fina para brincar! E ainda bem, porque vê-los doentes é mesmo o pior de se ter filhos.
João adormecido nos braços da tia Nafi:
Maria a pintar com aguarela (uma estreia) para se distrair:
Nota: O João, mesmo cheio de febre, é capaz de se mostrar sorridente e simpático. Se estiver muito chato é porque não está mesmo nada bem. A Maria é a verdadeira drama queen. Adora atenções e geme se pisar uma ervilha.
Maria oferece o seu presente (e do mano) à avó Isabel, e ajuda-a a abri-lo.
Logo a avó desembrulha uma bela echarpe e mostra-a aos restantes convivas.
Pergunta então a Maria:
- É para pôr na mesa?
A echarpe é grandita, mas nem tanto. Vou acreditar que a confusão deve-se ao facto de termos toalhas bonitas.
Já esclarecida, a Maria ajuda a avó a colocar a echarpe:
Este ano o aniversário da avó Isabel teve altos e baixos. Altos, porque é sempre uma animação juntar a família. Para além disso, calhando numa 3ª feira de Carnaval, havia serpentinas e disfarces e adereços engraçados a dar um toque especial à festa. Baixos porque os miúdos ficaram mesmo doentes, apesar de até se terem portado bem durante a festa.
O jantar de comemoração até era para se ter realizado na casa dos avós, como habitualmente. Mas, sabendo da disposição dos netos, os próprios avós sugeriram a passagem da festa para cá para casa.
Assim, entre administrar Ben-U-Rons e Brufens, dar colos e medir temperaturas, houve ainda tempo para arrumar a casa e pôr uma mesa razoavelmente bonita.
Os avós chegaram todos por volta das oito e, apesar de ser a avó Isabel a fazer anos, os reis da festa eram os miúdos: elogios e mimos para a Maria, e colos para o João. A Bi trouxe um presente especial para o João (sabendo da sua adoração ao boneco): um Mickey de peluche! E a bisavó Fifina trouxe um chocolate para a Maria.
Logo chegou também a madrinha da Maria, a tia Nafi, e com esta uma festa extra: munida de serpentinas e afins, balões e presentes. Agora o cúmulo: se à Maria a tia Nafi ofereceu um copo especial da princesa Sofia, ao João a tia Nafi ofereceu nem mais nem menos do que... um Mickey de peluche igual ao que a Bi trouxera!
Depois de entregues os presentes à verdadeira rainha da festa - a avó - chegou a altura de ir para a mesa. A avó trouxera a ementa com ela, sopa de cogumelos, lasanha e bons vinhos. Mas o bolo de chocolate vinha por decorar, para ter a preciosa ajuda da Maria, a nossa cake designer. Desta vez, a obra foi feita com m&m's.
Na altura de cantar os parabéns, a Maria começou a ficar mais febril. Ainda ajudou a avó a apagar as velas, mas depois ficou muito abatidinha. O João entretanto adormecera, mas acabou por acordar para beber o seu leite da ceia.
Os avós foram então embora cedo, principalmente para que os miúdos descansassem melhor, mas a tia Nafi ficou mais um pouco para nos ajudar com os exigentes pacientes da casa. E ainda bem, foi mesmo uma boa ajuda!
Enfim, foi um jantar animado e bem-disposto até, mas para o ano será certamente mais feliz (e são)!
Bons momentos do jantar de aniversário da avó:
1 - João, bisavós e Mickey
2 - Tia Nafi a chegar com as suas surpresas
3 - Durante o jantar (Maria escondida pelo Bruno)
4 - O apagar das velas
5 - Uma bela imagem dos manos com os bisavós João, Fifina e Isabel (Bi)
Sempre que as crianças fazem uma conquista é uma v...
Que doçura de blog! Parecem muito felizes!
OláA procura de sítiio onde ficar no algarve ,enco...
Este blog encerrou e não avisaste os teus leitores...
Fica prometido!Beijinhos e saudades,MIF