Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
There's something about Maria & João :o)
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Tios Mongos, já voltaram! Tive tantas saudades...
Trouxeram-me alguma coisa gira de Chinacountry?
Nota: a piadinha gira é da autoria do meu pai
E são já catorze meses (1 ano e 2 meses) de vida da Maria! Fá-los hoje. E a cada dia está mais crescida e com mais personalidade (para o bem e para o mal). Fala que é uma maravilha, mas em contrapartida é uma preguiçosa para andar que só visto. O Bruno diz que sai à mãe e tem o rabo pesado . Mas eu cá acho que é de tanto colinho... pois mais mimada que a Maria não existe. Mas mais fantástica também não. Aos 14 meses, a Maria:
PS: E aqui com uma cara de quem está mesmo pronta para fazer asneira... as usual
Na 5ª feira, dia 23, foi dia de aniversário do (bis)avô João . E como presente extra, o (bis)avô teve direito a feriado nacional já que este ano calhou celebrar-se o Corpo de Deus nesse dia. Assim, pode ter a felicidade de reunir a família (quase toda) num almoço de aniversário muito animado. E, claro, para festa a Maria está sempre pronta!
Chegámos ao restaurante, em Setúbal, um bocadinho atrasados (Maria ainda comeu em casa), e toda a gente recebeu a Maria com uma grande festa e muitos elogios (o pobre bisavô teve de partilhar as atenções um bom bocado). A Maria teve direito a lugar na cabeceira da mesa, mas deve ter ficado lá sentada uns dez minutos no máximo, já que a avó estava sempre a dar-lhe colinho (mimos e mais mimos...).
O almoço foi muito animado e as sardinhas deviam estar boas pois pareciam desaparecer à velocidade da luz (eu não comi, esperei mais uma meia hora pelo pregado). A Maria não provou sardinha mas comeu batata e muito pão (mesmo assim não engorda). E esteve sempre na galhofa com os avós, com os tios, com a madrinha e com as primas.
Depois do almoço foi tempo de ir até casa dos (bis)avós para aproveitar a tarde solarenga e fazer o merecido brinde de parabéns. E aí é que a Maria se divertiu! Com a relva, as árvores de fruto, as flores e as plantas, os cães, espaço para brincar, muitas mãos para a levarem a passear e muita coisa nova para explorar, a Maria estava feliz da vida . Até teve direito a balões, já que a tia Tété lhe ofereceu o presente de anos atrasado (um conjunto giríssimo de leggings e t-shirt da Petit Patapon) que trazia dois de brinde.
Na hora de cantar os parabéns (a música preferida da Maria actualmente) houve direito a muitas palmas, beijinhos e discursos para o avô. O melhor foi o da tia Idalina, que já conta 104 anos. Mas para o ano a Maria se calhar já pode concorrer com a tia ao prémio...
E assim se passou muito agradavelmente a tarde, e só voltámos a casa já perto das sete, para poder dar banho e jantar à Maria, pois no dia seguinte haveria trabalho e creche (embora nos soubesse demasiado a sábado). Ela vinha tão cansada que ria de olhos semi-fechados. Mas com este cansaço bom, podem vir muitos e muitos dias. E muitos, muitos mais aniversários felizes para o (bis)avô João!
Imagens da festa:
PS: A (bis)avó Fifina ainda insistiu em dar um bom bocado de carne (do jantar) para a Maria trazer e provar em casa. Mas, cá entre nós, a Maria comeu a sopa dela (meio a dormir) e quem se regalou com a carninha fomos nós (eu, Bruno e madrinha)!
Pois é, não sei se teve alguma influência na disposição (e saúde) da Maria nos últimos tempos, mas a verdade é que já cá (lá) cantam mais 2 dentinhos. Creio que são dois pré-molares inferiores. Esta miúda, em dentes, é muito à frente . Mas lá por ter mais 2 dentes não quer dizer que coma melhor, já que continua muito esquisita com tudo aquilo que não é leite, pão, bolachas ou fruta.
Ó p'ra ela com tantos dentinhos a cobiçar pão (no almoço dos anos do (bis)avô João):
... do que uma simples constipação. A Maria desde 5ª feira que andava meio constipadita mas nada de especial, até porque estava quase sempre animada e bem-disposta, e comia e dormia bem. Mas na noite de 6ª para sábado, a coisa piorou e ela acordou com febre, tendo a disposição piorado significativamente. Não quis comer quase nada, andava pouco brincalhona e muito carente, e, pior do que isso, não respondia ao Ben-u-ron pelo que a febre não desaparecia (o máximo que fez foi 38,7ºC).
No final da tarde de sábado levámo-la às urgências por precaução. A médica que nos atendeu (muito estranha, parecia muito distante e nem sequer lhe mediu a febre ou palpou o pescoço) disse apenas para a vigiarmos e que se continuasse assim na 2ª feira era melhor voltar a ser vista por um médico. Disse para continuarmos a fazer a medicação para a febre (Ben-u-ron + Brufen) e não nos preocuparmos, porque abaixo dos 38ºC não era bem febre. Disse inclusive que a Maria tinha bom aspecto (claramente não conhece a Maria em dias normais).
Enfim, voltámos a casa e tivemos direito a uma noite sofrível, mas hoje a Maria acordou já sem febre. Ao princípio da tarde a febre voltou, ainda que baixa. Espero mesmo que isto passe rápido, porque este mês até estava a correr bem e uma Maria saudável é o melhor que podemos ter.
PS: E a Maria que até já estava com umas coxas mais gordinhas, agora a comer menos (tem bebido é Oral Suero para ajudar à reposição dos líquidos), cheira-me que vai voltar à "elegância" habitual...
N 5ª feira, dia 16, a Maria tinha marcada uma consulta de alergologia (a terceira e última desta fase de despiste da alergia à proteína do leite de vaca) no Hospital dos Lusíadas às 13h45, e uma consulta de otorrinolaringologia (a primeira) no Hospital da Luz às 15h10.
Eu e o Bruno tínhamos as nossas dúvidas quanto a conseguirmos estar nas duas consultas a horas (se de todo), mas ainda assim resolvemos tentar, até porque nova oportunidade só para fins de Julho.
Assim, fomos buscar a Maria à creche durante a sesta (pobre Mary, estava mesmo a meio do sono) e chegámos aos Lusíadas pouco depois das 13h30. Na sala de espera a Maria metia-se com toda a gente e teimava em despejar os blocos de brinquedo no chão. Uma canseira para nós, pais.
Nisto passou uma meia hora e a consulta já estava oficialmente atrasada . Aliás, "a Doutora ainda não voltou do almoço...". Combinei com o Bruno que se a situação se mantivesse às 14h20 o melhor era ir embora sob pena de perdermos a outra consulta. Pelo sim pelo não avisei a recepcionista que a Maria tinha outra consulta noutro hospital e que era super-hiper-importante que ela não faltasse a nenhuma. A recepcionista foi impecável e tentou várias vezes contactar a médica através do telemóvel. Sem resposta.
Já se aproximava a hora-limite auto-imposta e a recepcionista sugeriu que passássemos por lá no final do dia que ela nos recolocaria na lista de consultas. Era isso ou esperar mais duas semanas (a 5ª feira seguinte era - e é - feriado). Obviamente chateados, mas com pelo menos uma solução alternativa em mãos, dirigimo-nos ao parque para sair. No corredor, reconheço uma cara: "Dra. Anabela?". Era a própria. Resumo a situação e pergunto se o tempo da consulta permite chegar a tempo à seguinte, na Luz. Ela diz ser apertado, mas diz que podemos tentar. Nós tentamos e seguimo-la para o gabinete.
Durante a consulta, a Maria portou-se bem, ainda que cada vez goste menos de médicos. Também, coitada, desta vez foi picada oito vezes para testar as reacções a 6 tipos de proteínas (acho) do leite de vaca e mais 2 tipos de ácaros. A cada picadela a Maria dizia "Já 'táaaa!" num tom gradualmente mais alto, acabando em lágrimas (tão fofa a dizer "já 'tá"). Mas passou rápido.
O desafio pós-picadelas foi evitar que a Maria mexesse nos locais do teste (nos braços). A solução foi o Bruno andar a passeá-la pelo gabinete a segurar-lhe as mãozinhas. Mas tanto passeio cansa, e ela já estava claramente chateada, dizendo várias vezes "porta". A médica ouvia-a, de vez em quando metia-se com ela e achou-a muito desenvolvida .
Passados os quinze minutos necessários, a médica observa-lhe os braços. Diz então que a Maria ainda faz uma pequena reacção a dois tipos de proteína (caseína e a outra não me lembro), mas que deu um positivo muito fraquinho, pelo que daqui a seis meses já não deve acusar nada. A boa notícia é que de facto a alergia está a passar, e a Maria até já tem licença para comer alguns alimentos com leite (tipo pães de leite, bolos, bolachas normais). Só não pode é beber leite e comer iogurtes, por precaução. Ah, e o teste deu negativo para alergias aos ácaros (isso eu já sabia, a minha antiga alcatifa era um condomínio deles).
Com esta boa notícia nos levantamos em alta velocidade (já batiam as 15h), tendo a Maria se despedido da médica com os bracinhos escondidos junto do corpo do pai (tão esperta a minha miúda), não fosse a outra tentar nova picadela.
Pagamos e "voamos" até ao Hospital da Luz, tendo o Bruno me deixado à porta, enquanto ele ficava na (enorme) fila para o parque (levar a Maria ao colo, a correr de saltos altos pela calçada, não é bom).
Chegados à recepção da OTL demos o nome e a espera foi rápida (mal o pai chegou do parque, chamaram para o consultório). Nos entretantos a Maria fizera amizade com um bebé um pouco mais crescido (gritavam "olá" à vez) e com uma senhora gorda a quem a Maria chamou repetidamente "bola" - céus!).
O novo médico (otorrino) - altamente recomendado - foi simpático, pragmático e descontraído, e não minimizou as 8 ou 9 otites que a Maria já teve este ano, ainda que dissesse ser comum (para os pediatras é sempre tudo "normal" e não há nada a fazer). Falou ainda na relação que existe entre otites e dentes a romper, e disse que, mesmo que para os pediatras isso seja um mito, para os otorrinos é um facto que vem até nos manuais da especialidade.
Receitou uma vacina (em comprimidos que se desfazem em pó) para a Maria tomar no Verão (28 dias seguidos + 28 de intervalo + 28 seguidos novamente). A vacina chama-se Paspat (oral) e ele diz que costuma ter óptimos resultados. Caso a coisa não resulte existe ainda um procedimento cirúrgico muito simples que consiste em colocar um tubinho no ouvido. Mas provavelmente não precisaremos dele.
Enfim, gostámos do médico, foi coisa rápida e a Maria portou-se bem.
Estamos cheios de fé que a vacina resulte e que seja um adeus efectivo às otites . Só não pudemos começar logo a vacina porque a Maria começou a ficar com corrimento nasal precisamente na 5ª feira e era melhor que estivesse a 100%. Constipação ou mais qualquer coisinha ?
Aqui está a Maria a brincar enquanto esperamos para entrar no gabinete da médica alergologista (Lusíadas). As fotos já foram tiradas na primeira consulta, mas o ar de seca é o mesmo:
Consideração nº1: Tínhamos consulta às 13h45 no H. dos Lusíadas. Apanhámos a médica a chegar do almoço passava das 14h20. Referi-lhe literalmente as horas. Ouvimos algum pedido de desculpas? Zero . Um bocadinho mais de respeito teria ficado bem.
Consideração nº2: O Hospital da Luz tem salas de espera revestidas a painéis de madeira, cadeiras turquesa, clarabóias e portas de vidro. É mais requintado e quente. O Hospital dos Lusíadas tem as paredes essencialmente brancas, assim como balcões e cadeiras, ainda que com alguns apontamentos azuis. O Bruno prefere claramente o primeiro. Eu cá gosto mais do segundo. Talvez porque, exactamente, se parece mais com um Hospital. Coisas minhas.
Ora o baptizado da prima Francisca (sim, com p, que eu ainda não consegui aderir ao acordo) coincidiu com o primeiro aniversário dela. Parabéns Francisca ! E a priminha está uma bebé toda fofa, muito gira, e (então comparando com a Maria) super sossegadinha e bem-comportada. Foi um gosto vê-las juntas, se bem que ainda não estejam numa idade de muita interacção (uma com a outra, claro).
O baptizado foi muito bonito e a festa impecável. Depois da cerimónia na igreja (tive de vir passear com a Maria 2 vezes porque ela não parava de dizer "bebé" e "olá" a toda a gente nos momentos de silêncio respeitoso ), os primos Carla e Stephane (pais da Francisca) receberam os convidados na sua casa, e foi um almoço/ lanche/ jantar ao qual nada faltou. Principalmente animação! E até S. Pedro ajudou, porque depois de uma manhã fresca demais, a tarde aqueceu e o sol não deixou de brilhar.
A Maria esteve nas suas sete quintas: brincou na relva, saltou no insuflável com a Francisca, andou no escorrega com o padrinho, brincou na casinha com a prima Vera e o Afonso, experimentou o andarilho da aniversariante, passeou com a prima Sofia e a tia Celeste, andou ao colo da tia Odete, perseguiu o enorme cão e o gatinho, mandou beijinhos ao primo bebé, o Diogo, e foi muito elogiada por todas as primas, tias e amigas . E sujou-se, rebolou e divertiu-se a valer. Mudou de roupa umas 4 vezes! Ah, e petiscou imenso, desde o caldo verde do pai à picanha da mãe às bolachas dela... Só não quis foi o próprio jantar (pudera...)!
Gostámos imenso do dia, e só viemos embora (passava já das 9 da noite) porque a Maria precisava mesmo de dormir*, e já tínhamos visto, pela experiência da noite anterior, que enquanto houvesse festa, aquele olho não fechava!
Momentos divertidos:
* Estava a Maria a tentar fazer a sesta da tarde no seu carrinho, sob o olhar atento do padrinho (os pais estavam cá fora a comer um fantástico bolo de baptizado), quando no karaoke (sim, havia karaoke!) começam a cantar o "Atirei o pau ao gato!". Ora diz o padrinho que a Maria dormitou durante a cantilena, mas mal se deu o "Miaaaau!" final, ela abriu os olhos e bateu palmas entusiasticamente. Só quer festa!
Nota: Tinha tantas fotos giras que nem sabia por onde escolher. E vídeos deliciosos... Foi uma tarde mesmo bem passada!
O ano passado não foi possível (ver aqui) mas este ano a Maria já não faltou à festança: a comemoração do aniversário do tio Carlos Basto! Este ano (e porque varia sempre entre Porto, Vieira do Minho, Lisboa, Maputo, Luanda...), o tio voltou às origens e organizou o jantar num restaurante do Porto. Claro está que levámos a Maria ao evento, mas pensando nós que a miúda acabaria por adormecer no carrinho, ainda que só passadas umas horas...
Estávamos um pouco receosos porque o jantar era num terraço mas este era resguardado e a noite estava boa. E depois a coisa passou-se assim:
21 horas: chegada ao jantar; beijinhos, abraços, parabéns, olha o João 'tá tão grande!, felicidades, mais beijinhos e abraços... Maria convive alegremente .
22 horas: chegada do jantar (propriamente dito) - uma vitela deliciosa (para mim e para o Bruno, que comemos por turnos), mais pão para a Maria... Maria essa que convive alegremente .
23 horas: conversas e brindes, risota, palhaçada. Maria participa e convive alegremente .
24 (00) horas: o bolo, mais beijinhos, champanhe rosé. Já não tão alegremente (porque está podre de sono) a Maria convive . Chucha na língua mas de olho bem aberto. João Basto dorme regalado.
00h30: decidimos regressar a Viana, que a viagem ainda é longa e está visto que a Maria não quer dormir na festa (pois claro)!
01h30: Maria aterra na cama e dorme (alegremente, espero eu).
Nota: A Maria está numa fase em que estranha um bocadinho as pessoas que não conhece, pelo que ao princípio não dá muita confiança. Mas adora bebés e crianças. Grita "bebé!" e "menino(a)!" toda contente. Neste jantar não só conversou animadamente com a menina do lado (a filha de 4 anos de um amigo do aniversariante) como apontava freneticamente para o João Basto (que não lhe ligou pevide, preferindo a tal menina mais velha. C'est la vie!)
Aqui está a Maria, ao colo do pai, já na fase do declínio (passada a meia-noite):
E, sim, o carrinho foi apenas passear!
Todos os dias, depois de acordar, e enquanto nós adultos nos arranjávamos (já com a Maria prontinha), a Maria apontava para a porta da rua e lá ia dizendo "porta" (que para ela significa porta mas significa também "ir passear"). E a primeira coisa que fazia era procurar os passarinhos que voavam por cima da casa (em Lisboa é mais pombos...). Também procurava o cão e o gato (não nossos, mas dos vizinhos e tios), e ia passear por entre as plantas do jardim. Muito gosta a Maria destes ares d'Anha... E muito gostam os homens da família que assim seja !
Com o padrinho a apontar para cima (e os passarinhos?):
Com o avô a chamar o cão:
Com o pai a cumprimentar as plantas do jardim:
O tio Carlitos, padrinho da Maria, é um músico extremamente dotado , daqueles que conseguem tocar uma música que nunca aprenderam só de ouvir as notas uma vez.
Não é pois de estranhar que, no quarto dele em Viana, o padrinho tenha um sintetizador (ligado a um amplificador), o qual vai tocando quando pode. Ora a Maria parece ter herdado esta inclinação musical, e beneficiando da extrema paciência do padrinho, ela lá foi dando azo à sua criatividade (bruta), maravilhada com os sons, mas principalmente com o poder "martelar" à vontade naquela coisa nova.
No final, o padrinho tocou ainda as "Doidas das galinhas", o Vitinho, e outras que tais* para a Maria. É mesmo privilegiada!
Ó para ela tão contente:
E a procurar a inspiração:
*Também tocou algumas músicas de "Música no Coração". A Maria gostou, mas eu gostei mais!
Sempre que as crianças fazem uma conquista é uma v...
Que doçura de blog! Parecem muito felizes!
OláA procura de sítiio onde ficar no algarve ,enco...
Este blog encerrou e não avisaste os teus leitores...
Fica prometido!Beijinhos e saudades,MIF