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There's something about Maria & João :o)
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Infelizmente este ano a madrinha não teve férias em Agosto, como o resto da família e 80% de Portugal (não tenhais pena que ela as terá em Setembro). Mas isso não significou que a Maria não tenha tido direito a dias de praia com a tia Nafi, já que esta aproveitou os fins de semana (mesmo com saída de banco!) para rumar à casa de férias e estar connosco.
E se os avós mimam a Maria até à exaustão, o mesmo se pode dizer da madrinha. E como é que esses mimos se traduzem? Também em beijinhos, claro, mas fundamentalmente em brincadeiras, jogos, correrias e cantigas. Às vezes nem se percebe quem é a mais velha...
As duas, sempre fantásticas:
1 - A ler uma história:
2 - A brincar na piscina:
Durante a primeira semana no Algarve, estivemos só nós 3. A partir do fim-de-semana do meio os avós maternos juntaram-se a nós. Algumas coisas mudaram:
Não tendo eu palavras suficientes para descrever esta relação apaixonada que a Maria tem com os avós, deixo aqui apenas alguns momentos destas férias que tão bem a ilustram:
1 - O sentimento protector, sempre:
2 - A vontade de a levar a brincar, a explorar e a divertir-se:
3 - Os beijinhos e miminhos constantes:
Este ano ainda fomos mais caseiros que o habitual. Para além do espírito de poupança que fazemos por ter, o tempo ajudou a que jantássemos quase sempre em casa. Mas fora, ou seja, na varanda/ terraço. Quase sempre sem vento (nem brisa) as noites foram quentes e ajudaram a belas jantaradas. A Maria jantava habitualmente antes de nós, na sua cadeirinha colocada na mesa da varanda, ainda com alguma luz natural. Nós adultos jantávamos mais para o tarde, já com a Maria deitada.
Mas houve algumas saídas à marina (para almoço, para passeio, para lanchar gelado) e um jantar fora (dois, mas um deles foi sem Maria, que ficou com os avós enquanto os pais e a madrinha foram beber sangria e comer bifes).
E como é que a Maria se portou durante o tal jantar fora de casa? Um quase-sucesso. Não fosse a cena espectacular no fim do jantar e era nota 10. Mas recapitulando:
Tínhamos decidido (pais e avós) jantar fora, aproveitando o facto da madrinha ter vindo passar o fim-de-semana ao Algarve. Primeiro eu sugerira o Van Gogh, que infelizmente estava fechado. Acabámos por jantar no Il Lamparo (na marina), restaurante de que todos gostamos.
Antes do jantar, eu, o Bruno e a madrinha ainda levámos a Maria a dar uma volta pela marina (ah somos tão populares!), tentando não nos perdermos naquele maralhal de gente que é a marina em Agosto.
Já no restaurante ficámos numa mesa redonda, central, com a Maria entre mim e o Bruno, toda contente. Ah, e toda coquette! É que já que íamos jantar fora vestiu-se à maneira, estreando o vestidinho da Agatha Ruiz de la Prada oferecido pelos bisavós João e Fifina.
Durante o jantar a Maria portou-se bastante bem, mas quis provar de tudo um pouco: feijão verde, batatinhas, ratatouille...
No final do jantar, já meio a cabeçear de sono, atira-se à sobremesa do pai: crumble de maçã com gelado. Resultado: queima-se com a tarte e engasga-se com o gelado, o que fez vir ao de cima... o quê? É isso: feijão verde (pedaços inteiros!), babatinhas, ratatouille...
O que nos valeu é que andamos sempre com uma muda de roupa no saco e num ápice o vestido foi trocado (nem creio que muita gente tenha reparado). O Bruno é que não ficou muito feliz porque muda para as jeans dele não havia...
Mas ela não se mostrava mal-disposta e daí até adormecer foi um instantinho. Portanto, tirando a vomitadela de encerramento, o jantar até correu bastante bem. Tanto que eu e o Bruno até lá voltámos com ela no passado fim-de-semana.
E as imagens dessa saída:
Durante o passeio na marina:
À mesa do restaurante:
1 minuto antes do desastre:
E as imagens da "vaidosice" pré-saída (é favor reparar na pose - olha os pézinhos):
À semelhança dos hábitos de sono, também na área da alimentação a Maria teve direito às suas rotinas. Sendo que o mais consistente nestas rotinas de férias era nada mais nada menos que o chamado "snack". O snack pode ser qualquer coisa entre o pedaço de bola de berlim e a colher de papa d'aveia da avó; o que tem em comum é o facto de ser uma guloseima (se é que guloseima se pode chamar à papa d'aveia... blhec!) fora das horas de refeição. Que, em princípio, eram estas:
Parece tudo muito igual, mas a verdade é que, se bem que às vezes não lhe apetecia toda a sopa e fruta, a Maria andava quase sempre com apetite. Então para os lanches nunca faltava. É fascinada por iogurte de soja (de aromas mas também não se importa se for natural) e come qualquer tipo de bolacha. E adora petiscar dos pratos dos adultos... o que quer que seja (sim, mesmo a tal papa d'aveia da avó!).
Dos bebes, não tendo a Maria ainda idade para outros devaneios, apenas a registar um aumento do consumo de água e um crescendo na autonomia com que a bebe (se bem que ainda se engasgue várias vezes).
Ei-la, a comer iogurte e a devorar bolachinhas na praia:
Não tendo sido exactamente a mesma rotina que manteve nos meses de escola, a Maria também estabeleceu uma rotina de sono bastante consistente durante estas férias algarvias. Ora vejamos:
Lido assim, parece perfeito, mas a hora de deitar à noite era sempre algo difícil porque ela lutava contra o sono. E só "ficava" se nós pais também fingíssemos que íamos dormir...
Também não posso esquecer os dias em que resolveu acordar às 5 da manhã com vontade de ir "p'á p'áia!". Mas aí a única solução era dar-lhe um leitinho quente, ignorar a tagarelice e rezar por mais umas horinhas de sono... (normalmente resultava).
Início da sesta, i.e. Maria no seu estado pós-manhã de praia:
Nota: reparar na perna bronzeada!
E porque também houve algumas (muito poucas) tardes em que ficámos na piscina, não há piscina sem jardim (neste caso). E o que a Maria mais gostava de fazer era, para além de asneiras (como tentar atirar-se para a piscina dos pequeninos), correr atrás dos passarinhos e dar chutos na bola. Ela via os passarinhos da nossa varanda e depois quando chegava perto começava a correria...
Quanto à bola, posso dizer que a miúda tem jeito! Curiosamente chuta com o pé esquerdo, mas até domina a coisa. Tanto que na praia, uma manhã, deu um baile a um miúdo de 2 anos que se pôs a brincar com ela (Bruno inchado de orgulho... mas pobre pai do miúdo!).
Aqui fica um registo da Maria a correr livremente no jardim (versão karate kid):
E por fim falo da piscina "tradicional", a qual a Maria visitou algumas vezes nestas férias. Não muitas, porque claramente preferimos a praia (a avó está sempre a dizer que á mais saudável, e é, mas também é mais divertida para a Maria poder brincar). No entanto, sempre que apetecia um mergulho fresco ou que simplesmente a preguiça impedia a logística da saída para a praia, dávamos um saltinho à piscina.
No nosso condomínio (dos avós), existe uma piscina para adultos e outra para a crianças. A Maria divertiu-se igualmente em ambas, se bem que na zona das crianças podemos direccioná-la para a relva, e na zona dos adultos há apenas deck de madeira e temos que a impedir de correr e cair.
Quando íamos à piscina, a rotina era mais ou menos assim:
Mas voltamos sempre. Porque se vivem muitos momentos alegres na piscina.
A saber estes tantos (ena tantos!):
1. Na piscina dos pequeninos, com a bóia oferecida pelos tios (aqui adorou andar nela):
2. A ser atirada para a madrinha, na água:
3. Em quase-voo:
4. Com os pais, feliz da vida, na piscina dos "grandes":
5. A fazer splashes com a mãe:
6. Divertida, a mergulhar com o pai:
7. Com os avós, num banho de final de tarde (tão juntinhos):
8. Agarrada pela mãe, depois de correr no deck:
9. Feliz depois de uns banhos de piscina:
Apenas umas considerações finais:
Para além das piscinas referidas no post anterior, temos também as famosas piscinas insufláveis que fazem as delícias dos miúdos e se tornam um pesadelo logístico para os pais. Para solucionar o problema da maré-alta, que muitas vezes impedia a Maria de brincar mais livremente, pais e avós apresentaram 2 soluções diferentes:
Assim, a partir da segunda semana de praia, a Maria passou a contar com uma piscininha pequenina e colorida para as tardes de maré alta. A coisa só enchia com uns 20 baldes pelo que normalmente ficava apenas a um quarto ou um terço da capacidade (ninguém tem paciência para tanta viagem de baldinho na mão!). Mas isso era água mais do que suficiente para a Maria fazer a festa. Juntava-lhe areia, saltava, mandava água para cima de mim e do Bruno, entrava e saía da piscina a seu bel-prazer.
Assim, embora fosse um frete limpar e transportar a coisa, esta piscina acabou por se tornar bem útil e divertida para a Maria.
É vê-la toda contente numa sequência de brincadeira na piscina:
Existem alguns tipos de piscinas. As que vou mencionar agora não são de água doce, não têm cloro e não brilham em tons de azul. Mas são igualmente refrescantes e divertidas. Ainda que mais trabalhosas...
Como referi anteriormente, na praia a Maria passava muito tempo à beira-mar, principalmente quando a maré estava baixa. E era nessa altura que o pai ou o avô punham mãos à obra e construíam umas belas piscinas. Que, devo assinalar, foram crescendo com o passar dos dias (primeiro eram pequenas poças, depois belas construções). Enquanto o Bruno construía a piscina, eu costumava levar a Maria a uma banhoca ou à cata de conchinhas. Isto permitia ao Bruno focar-se na solidificação das paredes da piscina, coisa que não conseguiria fazer se a Maria estivesse permanentemente a boicotar a coisa.
Quando a piscina estava pronta, a Maria gostava de chapinhar lá dentro, gostava de tentar enfiar a cara (incluindo chapéu) na água (às vezes tentava bebê-la), e gostava que mandássemos a bola para lá para dentro para fazer splash à frente dela. Ficava fascinada se estavam algas a boiar na piscina e tentava apanhá-las e oferecê-las. Também gostava de subir para os "muros" da piscina, obrigando o pai a refazê-los repetidamente, e que eu fizesse forminhas a enfeitar os ditos (que eram rapidamente destruídas também).
Não gostava de uma única coisa na piscina: estar parada. Mas também só estava quando eu precisava da pose para a foto!
E, por falar nisso, estas tão giras...
Feliz da vida com a piscininha acabada:
A brincar com a forma da Kitty, sob supervisão do construtor:
Com o avô, cansado do empreendimento*, e rodeada de muitas sombras (porque a Maria era sempre a rainha da beira-mar):
A chapinhar com os avós:
* Reparar sff na tal pá que cedeu à segunda ou terceira cavadela... (esta foi a primeira piscina do avô para a neta)
Pois existe uma actividade não aquática que tradicionalmente se associa à praia no Verão: as construções na areia. A Maria não quer ter nada a ver com isso. Pelo contrário, o que ela gosta mesmo (e está uma perita) é da actividade "destruições" na areia. Tal actividade consiste em tentar nivelar qualquer monte de areia cuja dimensão/ volume/ formato indicie intervenção humana. Podem ser castelos, bonecos, forminhas, montanhas, túneis, barcos... e até podem ser de famílias alheias (!!!), para a Maria têm um apelo irresistível. E o prazer que ela tinha em destruí-los para logo olhar para nós, sorrindo, a pedir "out'a vez!".
Como nos tínhamos esquecido dos baldinhos da Maria em Lisboa (às vezes até parecemos pais desnaturados), os avós compraram-lhe no quiosque da praia um conjunto da Hello Kitty (essa boneca está mesmo em todo o lado). O avô não resistiu e comprou ainda uma pá maior, para as piscinas (que se partiu durante a construção da primeira...).
Devo referir ainda que o pai se manteve fiel até ao fim na tentativa de fazer castelos e barcos (para além das habituais piscinas), que o avô tentou sempre aumentar as dimensões das ditas, que eu e a avó nos fartámos de fazer forminhas e bonecos. Nada sobrevivia na areia muito tempo. A não ser, claro está, a alegria esfusiante da Maria.
Fotos da actividade em causa:
A entrar num caminho de castelos, sob o olhar assustado do construtor (Bruno):
A destruir o primeiro castelo (Bruno em stand-by para reconstruir, usando o tal balde da Hello Kitty):
Sentadinha num barco de areia intacto (foto tirada num micro-segundo):
A começar a explorar a amurada (Bruno em stand-by, mais uma vez):
Nota: apesar das tentativas, tenho a dizer que não permitimos (muita ginástica) que a Maria destruísse construções alheias.
Mas é muuuuito desafiante...
Sempre que as crianças fazem uma conquista é uma v...
Que doçura de blog! Parecem muito felizes!
OláA procura de sítiio onde ficar no algarve ,enco...
Este blog encerrou e não avisaste os teus leitores...
Fica prometido!Beijinhos e saudades,MIF