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There's something about Maria & João :o)
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Bom, a Maria agora já passou o marco do ano e meio (eh pá nunca mais tenho o blog em dia, que desnaturada !), mas eis o post dos 17 meses... o mais fiel possível e tentando ignorar os (muitos) desenvolvimentos referentes aos 18. Aos 17 meses, a Maria:
Ei-la, com (quase) 17 meses, linda e cusca (estava a tentar perceber o que se passava no altar, no dia do casamento dos primos):
Apesar de não ter chegado efectivamente, chegou oficialmente. Assim, a Maria tinha um trabalho de casa específico para aquele primeiro fim-de-semana de Outono (24 e 25 de Setembro): apanhar folhas com cores da estação, para fazer uns trabalhos “artísticos” na creche.
Aproveitando o sol e o pretexto, fomos logo pela manhã a Monsanto, aos parques. Primeiro passámos pelo Alvito, sendo que a Maria é fã das tendas dos índios e dos baloiços. Os baloiços são uma seca porque só há dois para a idade dela e temos sempre que esperar…
Depois também passámos pela Serafina, onde arranjámos as tais folhas (esforçámo-nos por recolher folhas de formatos e cores diferentes) e ainda umas belas bolotas. Se a Maria já ligasse alguma coisa a estes trabalhos, havia de ficar orgulhosa dos nossos esforços!
Aqui estão a Maria e os recolectores de folhas (vulgo pais) na Serafina:
E aqui a Maria "tão alta!" (ela está sempre a dizer isto):
PS: Segundo o Bruno, na sala da Maria todas as folhas e afins (as nossas bolotas) foram depois juntas e distribuídas pelas crianças, sem correspondência específica com o que tinham trazido. Ai mas se eu apanhar alguma bolota no trabalho de outra criança, vou lá escrever Maria em letras garrafais!
Com novo fim-de-semana, e já instalados em casa (a cheirar a madeira), novos eventos sociais . Como é hábito, o tio Carlos Basto convidou alguns amigos para petiscar em casa dele. Desta feita, a grande novidade para a Maria era a presença do Francisco, o filho de uma colega da empresa. Os pais chamam-lhe Chiquinho, o que eu acho original já que mais ninguém que eu conheço gosta do diminutivo. Eu cá tratei-o por Francisco.
O Francisco é quase da idade da Maria, uns 2 meses mais novo, mas também está grande. E giro. E tinha uns brinquedos giros que os puseram algumas vezes à batatada. Mas eles que são pequeninos lá se entendiam e correu tudo bem. A única coisa que me deixava com o coração na boca era o facto de a Maria ser atraída irremediavelmente pela varanda, que apesar de ter barras, como é num 14º andar, me põe desconfortável.
Não comeu grande coisa (o Francisco comeu bastante!) mas brincou e cansou-se muito, pelo que, depois de um leite quente quando chegou a casa, dormiu bastante bem! E nós também.
Maria e Francisco numa sessão de batatada amigável:
Por causa das nossas neverending obras em casa, tivemos de ir passar umas noites num hotel das redondezas. Os trabalhos não eram muitos mas, como envolviam carpintarias, deixavam pó por todo o lado e seria impossível dormir ali (principalmente com a Maria).
O hotel eleito foi o Vila Rica e, se bem que não é nada de transcendente, serviu perfeitamente para as 3 noites. Levámos os essenciais logísticos connosco, jantámos em casa dos avós e depois era só dormir.
Na primeira noite a Maria estava super excitada e fartou-se de pular na cama. Nas outras duas, já não achava tanta piada ao pouco espaço. De facto, o grande inconveniente da dormida fora foi que ela não se habituou à cama de viagem do hotel (para crianças) e teve de dormir connosco. Assim, nada de TV ou livros ou computador à noite. E, portanto, fomos todos dormir mais cedo!
Aqui está ela a açambarcar a cama de casal:
Como convidada, claro. Apesar de já ter sido convidada para o casamento de alguns amigos nossos, por ser demasiado pequena ficou com os avós (e assim também nós, pais, estávamos mais à vontade…).
Assim, o casamento dos primos Pedro e Ana Lúcia, a 17 de Setembro, foi o primeiro casamento a que assistiu. E sem mais rodeios, posso mesmo dizer que não podia ter corrido melhor:
De facto, toda a gente elogiou a Maria, quer por estar grande e gira, quer por se portar tão bem. O único momento menos positivo foi mesmo antes da chegada da noiva, quando a Maria decidiu que era hora de deixar um belo presente na fralda, o que fez com que o Bruno perdesse a entrada da Ana Lúcia. Um verdadeiro momento de m#$!%.
De resto, a cerimónia na igreja correu lindamente, com uns noivos animados, um padre muito simpático, e uma Maria sossegada que só rompia o silêncio para dizer “Avó Fifina” ou “Xoão”. E como ainda por cima, um priminho nosso, o Afonso de 15 meses, andava para lá irrequieto, a Maria estava entretidíssima a olhar para ele.
À chegada à quinta, pertíssimo da igreja, a Maria já pode brincar e andar mais livremente ainda que isso retirasse um bocado da nossa liberdade (uma vez que o terreno era muito irregular e com escadas). Mas ela descobriu um recanto com uma casinha de brincar e por lá andou divertida, sob o olhar atento de muitos pares de olhos familiares.
E antes de entrarmos na sala, ainda houve tempo para a Maria petiscar umas coisas e tirarmos imensas fotografias com toda a família.
A nossa mesa do jantar era a mesa dos jovens casais com filhos (fomos promovidos), pelo que para além de nós estavam os primos Bernardo e Sara (com os filhos Inês e Afonso) e uns amigos dos noivos, com o bebé Miguel. Ou seja, 3 cadeiras de bebé numa mesa redonda com 6 adultos e uma criança de 4 anos! A Maria pouco ligou ao Afonso e ao Miguel (que tinha apenas 10 meses), mas adorou a Inês, que também lhe deu bastante atenção.
Claro que os temas de conversa acabaram por ir todos parar ao mesmo: as noites, alimentação infantil, saídas a dois e em grupo de amigos, férias com crianças, preços de escolas e creches, T2, T3 e T4, viver em Lisboa, as coisas estão tão caras, e assim por diante.
Tentámos dar de comer à Maria antes da nossa refeição principal chegar e ela comeu uma sopa (pequena), e hambúrguer com arroz. Depois petiscou algumas coisas do nosso prato, mas ficou satisfeita. E nós também, porque enquanto conversávamos e comíamos, ela até se entretinha bastante bem com os pratos de plástico e os livros que leváramos (e com a Inês e as birras do Afonso, que não queria comer).
Depois começaram as danças, os discursos – liiindos!, com direito a um belo e comovente (mas nada lamechas) discurso da mãe do noivo (a tia Tété) – e as "abriram" as mesas de doces e queijos. Aí eu e o Bruno pudemos estar mais despreocupados, a Maria andava de um lado para o outro mas sempre rodeada de família.
Passaram ainda uma apresentação com fotografias da vida dos noivos e onde a Maria não ficou a faltar*!
Até que, finalmente, as pilhas acabaram e a miúda caiu redonda de sono. Tínhamos levado o carrinho dela, mas ela sente-se muito desconfortável a dormir ali. Mexe-se e acorda constantemente. E para além disso, estava a ficar um bocadito constipada, o que não era nada bom…
Assim, mal os noivos cortaram o bolo (por entre uma largada de balões luminosos), tivemos de regressar a casa (passava pouco da meia-noite). Infelizmente, perdemos uma coisa espantosa chamada Photo-Booth-qualquer-coisa que tirava umas fotos geniais às pessoas e que estava instalada no jardim (vimos depois fotos da madrinha, dos noivos, dos primos e até do (bis)avô João que estavam fenomenais). Mas não faz mal, porque não podia ter pedido melhor estreia para a Maria. Venham mais casamentos assim!
*nota: Foram os noivos, nomeadamente o meu primo Pedro, quem esteve até às tantas na noite antes do casamento para ter a certeza que tinha fotos de todos para incluir na apresentação, incluindo da Maria. Um gesto muito simples, mas que me tocou. Já o devia esperar porque o meu primo tem um coração enorme e um sentido de família absolutamente admirável, mas mesmo assim surpreendeu-me. E tenho a certeza que este será um casamento de ouro, como de ouro foi este gesto.
Algumas fotos do grande evento:
1 - Com o avô João na igreja
2 - Com a (bis)avó Fifina e a Inês à mesa do jantar
3 - Com o (bis)avô João e a Inês a passear (reparai na expressão de imensa felicidade!)
PS: Tive de esconder a carinha da Inês porque de facto não sei se os pais dela gostariam que eu publicasse a identidade dela na net...
No sábado da nossa escapadinha a dois, os avós resolveram oferecer à Maria a sua primeira ida ao Jardim Zoológico. Assim, e aproveitando o bom tempo, pegaram na neta e na tia Nafi (que, claro, era essencial) e lá foram, depois da sesta da Maria.
Não sei quem estava mais entusiasmado, se a Maria se o resto da família. É sempre giro visitar o Zoo (pelo menos desde as obras de reestruturação dos recintos dos animais), e visitá-lo pela primeira vez com uma criança pequena é uma alegria.
Embora a Maria fosse ainda muito pequena para apreciar devidamente todo o parque – tinha 16,5 meses na altura – gostou imenso de lá estar. De facto, ela é louca por animais.
Fizeram o tour habitual e só ficou a faltar o espectáculo dos golfinhos (a Maria já estava demasiado cansada para aguentar quieta no mesmo sítio) e o teleférico (céus, nem quero pensar na Maria naquele teleférico).
Os animais que a entusiasmaram mais foram os da quintinha (óbvio, menina da cidade), as girafas e uns da família do veado que eu tenho de confirmar quais são. Também gostou bastante de ver os pinguins e as focas a mergulhar naqueles tanques que estão ao longo dos caminhos do Zoo.
Os avós levaram o carrinho-bengala (da Chicco, bastante mais leve que o da Quinny) para o Zoo. Mas claro que, para ver melhor e por questões de mimo também, a Maria passou grande parte do tempo ao colo do avô e da madrinha, que ao fim da tarde já estavam derreados. A Maria, essa, estava também cansada, mas principalmente muito contente.
Definitivamente uma experiência a repetir, mas desta feita com os pais (porque eu sou fã - e também gosto muito da quintinha!!!).
Fotos do Zoo a colocar
Somos uns pais muito extremosos, mas também gostamos de ter algum tempinho só para nós enquanto casal. Assim, aproveitámos o facto de os meus pais se oferecerem para passar o fim-de-semana com a neta querida (contando com a ajuda preciosa da madrinha) para marcar uma escapadinha a dois. Juntando o útil ao agradável, pegámos num presente d'A Vida é Bela (oferecido pelo Carlitos) e marcámos a noite de sábado (10/9) no M'Ar d'Ar Muralhas, em Évora.
Assim, chegado o grande dia, deixámos a Maria em casa dos avós por volta do meio-dia (somos tão extremosos que ainda passámos a manhã com ela, até para deixar os avós carregarem suficientemente as baterias) e seguimos viagem.
Do nosso fim-de-semana (meu e do Bruno), vou apenas dizer que foi simplesmente fantástico e que deu para descansar bastante também (ai as saudades de ficar a vegetar!). A tarde de domingo chegou num piscar de olhos, embora já sentíssemos saudades da nossa Mary. Ela que, apesar das saudades (traduzidas num abraço muito apertado quando nos viu chegar e num sorriso do tamanho do mundo), se divertiu imenso neste fim-de-semana de extra-mimo.
Ora vejamos:
Segundo os relatos, a Maria portou-se muito bem, dormiu bem as sestas (e à noite também, apesar de a avó estar sempre alerta a ouvir o intercomunicador), e comeu razoavelmente (mais iogurtes e bolachas que sopas e segundos pratos). Segundo as mesmas fontes, não chamou mais que 1 ou 2 vezes os nossos nomes (embora a avó ache que a Maria ficou um bocadinho traumatizada com a nossa ausência só porque nos apertou com força quando chegámos).
A juntar aos relatos verbais, ainda constatámos o olhar ternurento e feliz dos avós e da madrinha com a alegria da Maria, bem como o visível cansaço de quem (já) não está habituado a cuidar de uma criança em regime de permanência.
Resumindo e concluindo, eu e o Bruno (e possivelmente a Maria) estamos com vontade de repetir a experiência proximamente. Os avós? Pediram que esperássemos 6 meses...
Sempre que as crianças fazem uma conquista é uma v...
Que doçura de blog! Parecem muito felizes!
OláA procura de sítiio onde ficar no algarve ,enco...
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Fica prometido!Beijinhos e saudades,MIF