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Um pequeno almoço diferente... com muita gente!

Domingo, 18.11.12

O meu grupo de amigos da faculdade é assim um bocadinho heterogéneo. Muitos emigraram (felizmente para eles, infelizmente para nós que – com sorte! – os vemos no Natal e no Verão), alguns mantêm-se bons vivants, mas outros (e já somos alguns) embarcaram na aventura dos filhos. E o curioso é que essa aventura começou mais ou menos na mesma altura.

Assim, hoje temos a Luisinha (a mais velha, com pouco mais de 3 anos), a Leonor, o Miguel, a minha Maria, o Ricardinho, a Mafalda e agora o pequeno Pedro. E já está para chegar o mano(a) do Ricardinho{#emotions_dlg.chucha}. São já bastantes os "nossos" miúdos, todos eles giros e despachados.

No passado domingo resolvemos encontrar-nos para as crianças (e nós, obviamente) conviverem um bocado. Costumamos encontrar-nos em lanches e jantares (mas para os miúdos é mais cansativo) e às vezes o João Maria marca uns encontros em espaços públicos agradáveis, mas agora com o mau tempo o conforto de casa fica mais apelativo. Então o que resolvemos? Fazer o belo do pequeno-almoço em minha casa, para miúdos e graúdos. Com um bónus: panquecas à moda do chef João Maria{#emotions_dlg.tongue}.

Conseguiram vir o João Maria e a Joana com a Leonor e o Pedro, a Isabel e o Ricardo com o Ricardinho, e a Rita e o Miguel com o Miguel Jr. (se bem que a Rita saiu mais cedo para um evento cultural…). Mais tarde chegou também a tia Martinha, que (claro) não tem a obrigação de se levantar cedo, mas que não quis perder a “festa” e trocar dois dedos de conversa.

As panquecas foram um sucesso (feitas na frigideira segundo uma receita de um livro infantil mesmo giro) e o pequeno-almoço estendeu-se pela manhã fora…

Os miúdos corriam pela casa toda, divertidíssimos. Eram Legos espalhados pela sala, eram "bebés" sentados no sofá, a comer connosco na mesa e a dormir no carrinho do verdadeiro bebé Pedro, eram lápis de cor no chão do quarto, eram puzzles desirmanados por todo o lado... Era a verdadeira alegria{#emotions_dlg.lol}!

E, tirando as habituais discussões de partilha, acho que se entenderam todos muito bem. Ainda tive de dar 2 pequenos sermões à Maria (porque, a jogar um jogo com a Leonor, se apoderava das peças e não queria emprestar) mas a coisa resolvia-se rápido. E tão depressa como a disputa começara, estavam todos aos beiijinhos.

Os miúdos almoçaram perto das 13h. Foi aquecer sopas e massas e num instante estavam despachados. Não comeram foi muito, por causa das deliciosas panquecas do tio João Maria. Aliás, os adultos nem pensavam em almoçar!

Como a criançada já estava cheia de sono e impunha-se o período da sesta, as várias famílias foram dizendo as despedidas e saindo. Mas todas repetindo que temos de fazer isto mais vezes, porque é mesmo bom estarmos juntos! A Maria, essa, a-do-rou{#emotions_dlg.happy}!

 

A receita das panquecas (de um livro amoroso da Leonor):

 

Os 4 mais velhos a brincarem alegremente com os Legos:

 

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Assim, escolher materiais fica mais fácil!

Domingo, 18.11.12

Na Leroy Merlin, aos fins-de-semana e feriados, estas coisas não se pagam:

E assim, a Maria vai mais entretida, e o Bruno pode passar um bocadinho mais de tempo a analisar as características das "n" ferramentas{#emotions_dlg.brasas} e materiais que traz cá para casa (está a acabar de lixar e pintar todas as ombreiras e portas, e vai pintar o 2º quarto).

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Curtas da Maria VI

Domingo, 18.11.12

Numa destas noites*, conversa entre a madrinha tia Nafi (N) e a Maria (M):

 

N: - Então Maria, gostaste muito da festa de Halloween?

M: - Sim, gostei muito!

N: - E foste mascarada de quê?

M: - De cotonete!

{#emotions_dlg.amazed}

(Bom, agora olho para as fotos dela com uma nova perspectiva...)

 

*Nota: a madrinha vem cá a casa todas as semanas para jantar com Maria e ver um filme connosco.

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Halloween em Alcochete!

Sábado, 10.11.12

Estava previsto ser no Montijo, em casa da tia Marta (irmã da tia Fuf), mas uma adesão sem precedentes levou a festa a mudar-se para a casa dos próprios tios Fufs, em Alcochete. Uma festa de Halloween{#emotions_dlg.invisible}!

Apesar de não sermos fiéis a esta tradição importada (nem à nacional Pão por Deus), gostámos da ideia. A condição era irmos mascarados e eu soube logo o que iria “vestir” à Maria. Desde há muitos anos, quando vi uma foto antiga minha (de 1983 ou 1984) mascarada de múmia, com papel higiénico rasgado a cair pelo chão, feliz da vida, que sabia que um dia iria dar o mesmo “prazer” às minhas próprias crianças.

E assim foi. Eu e o Bruno “arranjámo-nos” em casa, mais a “bruxa” tia Preta (que se ia transformando perante o olhar maravilhado da Maria), mas para ela levámos o material num saco. A bem da sua comodidade só a disfarçaríamos em casa dos tios.

Quando lá chegámos, abriram-nos a porta ao som de portas a ranger, risos diabólicos e sons fantasmagóricos. Os tios (Fufs e Limas) esperavam-nos em fila, com um ar terrivelmente assombrado. Numa bandeja na entrada, shots vermelhos de boas (boas?) vindas. A Maria estava maravilhada com o cenário{#emotions_dlg.happy}. Até agora, nada que lhe metesse medo.

A sala estava decorada a preceito. Banners com abóboras, posters com caveiras, teias de aranha espessas pelos bibelots e candeeiros, aranhas de plástico, esqueletos dançantes… havia de tudo. Até na casa de banho contámos um nariz desfeito, um coração arrancado (que a Maria adorou tocar) e uma dentadura…

Com a Maria já “enfeitada” a rigor (meio rolo de papel e uma dúzia de pedaços de fita cola), fomos recebendo os outros convidados, aumentando a fila de assombrosas criaturas que davam as boas vindas aos novos elementos. A Maria estava sempre o mais pertinho possível da porta, o que não assustava ninguém, mas arrancava umas belas risadas.

Apenas uma das máscaras dos convidados não foi do agrado da Maria: um rapaz chamado Sérgio, que pintara a cara toda de branco (e vinha de quimono, creio), deu uma risada de tal modo arrepiante que a Maria até saltou para trás. Não disse nada aí, mas passado um bocadinho diz-me “Não gosto do Sérgio”{#emotions_dlg.blushed}. Coisa que repetiu umas dez ou doze vezes, sempre que o vislumbrava entre os tios e os outros amigos.

Com o passar da noite fomos petiscando (a Maria já jantara em casa mas nós não) e dançando. A Maria dançava cheia de energia com todos os tios e amigos, estava verdadeiramente animada. Foi perdendo o traje de múmia, mas ganhou cabeleiras de bruxa e pedaços de teias de aranha no cabelo. Tirámos “n” fotografias. Os miúdos da zona vinham aos doces e a Maria também levou a sua dose de chocolate (os seus queridos m&m’s).

Com tanta dança e tanta excitação, tivemos de ir tirando camisolas e collants à miúda. E num desses momentos de pausa, percebemos que ela já estava muito cansada (pudera, ela era das dançarinas mais entusiastas). Daí que nos despedimos dos amigos e dos excelentes anfitriões da festa (irrepreensível) e voltámos para casa. A meia-noite bateu já nós vínhamos no carro e a Maria, essa, já dormia profundamente. Foi uma noite das bruxas bem divertida{#emotions_dlg.default}!

 

Algumas imagens da noite:

1 - Maria em versão múmia

2 - Com os pais, também mascarados (sem-abrigo e hawaiano)

3 - Com a cabeleira de bruxa da tia Fuf (que fofa!)

4 - Com os pais, já com as máscaras meio destruídas... (a de múmia totalmente)

5 - Nós e os tios, (quase) todos simpaticamente assustadores

 

Nota: Ainda não tenho fotos das danças nem das decorações (porque as minhas, por causa do escuro ficaram todas tremidas). Mas hão-de chegar!

De qualquer forma, e em jeito de bónus, aqui fica o tio Melo mascarado de Harry Potter (com a sua varinha mágica{#emotions_dlg.sarcastic})!

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Curtas da Maria V

Sábado, 10.11.12

Diz o Bruno (B) à Maria, na manhã de 31 de Outubro: - Sabes, Maria, hoje à noite vamos a uma festa!

Maria (M): - Siiimmmm!

B: - É uma festa de Halloween! Sabes o que é?

M: - Não sei...

B: - É a festa do dia das bruxas. E sabes uma coisa gira? Tu vais de múmia!

M: - Ohhhhhhhh, eu não quero ir de múmiaaaaaaa...

B: - Então queres ir de quê?

M: - Quero ir de metro!

{#emotions_dlg.happy}

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Panquecas em Palmela!

Sábado, 10.11.12

E porque este foi um fim-de-semana efectivamente delicioso{#emotions_dlg.tongue} (a vários níveis), no domingo fomos lanchar a Palmela. Para além dos bisavós João e Fifina e da tia Fofi, estavam lá também o tio Manel António, e o Rui e a Manelinha, que já não viam a Maria há muito tempo. E que, para grande alegria da Maria, levaram a sua cadela.

Para não variar a Maria foi o centro das atenções e todos se meteram com ela. E claro que a avó Fifina a levou no seu passeio pelas redondezas a ver o Pelé.

A grande novidade desta visita (e um belo remember para mim) foi a pilha de panquecas feitas pela tia Fofi! Fofas, deliciosas, com a assinatura daquela máquina velhinha, velhinha, que dá um sabor especial às ditas. A Maria ainda comeu bastante, sempre simples ou com um bocadinho de mel (as minhas estavam regadinhas!). Mas antes disso ainda andou de roda da tia e da avó a observar muito atentamente todo o processo de fazer a massa. Muito curiosa e muito gulosa, a Maria. Que entretanto até já lanchara iogurte e bolachas!

Não contente com o facto da Maria já ter comido bolachas, bolinhos e panquecas, a avó Fifina ainda lhe deu um pacote de m&m’s (que arrumámos para trazer para casa). É que a casa da tia Fofi e dos bisavós pode ser comparada a uma mercearia onde se encontram sempre coisas boas{#emotions_dlg.blink}. E eu desconfio que a Maria já sabe disso.

Agora escurece mais cedo e às sete já está bem escuro. Daí que tenhamos regressado a casa a essa hora, já a pensar em banho, jantar e cama para a Mary. Porque tinha sido um fim-de-semana em cheio e no dia seguinte…escolinha!

 

Do excelente lanche em família:

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Jantar com a pequena Inês

Sábado, 10.11.12

O Bruno tem uma colega muito simpática que tem uma filha nascida 5 dias depois da Maria. Desde que elas nasceram que eles foram trocando fotos, gracinhas e proezas dos rebentos e, no fim-de-semana passado chegou finalmente a altura de a Maria e da Inês (assim se chama a miúda) se conhecerem.

O casal (o marido é igualmente simpático) vive em Alvalade e convidou-nos para lá irmos jantar no sábado. Para um convívio simples mas delicioso, super bem-disposto, sem formalidades e com brincadeiras das crianças à mistura.

Assim, depois da sesta tardia da Maria (depois da visita à Leonor), lá fomos em direcção ao bairro mais popular entre os nossos amigos “pais”. A casa deles é amorosa e, como aproveitaram o sótão, ficaram com um excelente espaço para a Inês brincar (o pior são as escadinhas). Na sala havia imensos brinquedos, incluindo alguns bem conhecidos da Maria, que se pôs logo à vontade{#emotions_dlg.smile}.

A Inês saíra com o pai para umas compras de última hora, mas quando chegou não tardou a entender-se com a Maria, muito por culpa de umas batatas fritas de pacote que partilharam alegremente{#emotions_dlg.tongue}. E ficaram tão cheias de batatas que, para além da sopa, pouco mais comeram (apesar de a Maria ter depois vindo provar dos nossos pratos).

Nós, adultos, para além de uma entrada deliciosa e de um bom vinho (e uma caipirinha de frutos vermelhos levezinha mas ainda melhor), ficámos rendidos a um boeuf bourguignon que a dona da casa cozinhou (para além de ensinar francês, ela viveu em França uns anos). Formidable! A refeição terminou com um enorme leite creme queimado, igualmente bom. A Maria, mesmo cheia de batatas, adorou tudo também.

Entre pratos e copos, e para além da conversa, ouviam-se as correrias, gritos e gargalhadas da Maria e da Inês. Ora brincavam com os puzzles na sala, ora se metiam na tenda da Inês (no seu quarto), ora corriam com os bebés nos braços pelo corredor. Sempre a fazer imenso barulho. Mas aquele barulho de quem está feliz. E, por isso, nós também.

Não pudemos vir embora tarde porque a Inês e a Maria já se mostravam cansadas (a Inês mais, visto que com a excitação nem dormira à tarde!) e já passava e muito da hora de deitar. Despediram-se com grandes beijocas e um “até breve”, que será certamente em nossa casa. Uma noite muito simpática, tal como a família que nos recebeu{#emotions_dlg.ok}.

 

Maria e Inês a fazerem um puzzle com a ajuda do Bruno (identidade da Inês protegida):

 

Maria e o seu outfit novo:

 

Nota: Fiquei fã da tenda da Imaginarium que a Inês tinha no quarto. A Maria também pareceu divertida a brincar lá dentro. Pode ser um potencial presente de Natal…{#emotions_dlg.painatal}

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Olá priminha Leonor!

Sábado, 10.11.12

Primeiro era porque a família era muito nova e estava naturalmente a adaptar-se, depois era porque eu fiquei constipada (e depois a Maria), depois porque fomos a Viana. Portanto, só agora, no sábado dia 27, é que deu para visitar a mais fofa e fresca priminha da Maria (e nossa, claro). Fomos conhecer a Leonor{#emotions_dlg.chucha}.

Assim, depois de um almoço em casa dos avós, e de muito mimo e zero sesta, chegámos a casa dos primos Pedro e Lúcia, carregadinhos de coisas para babies frescos. É que a Maria emprestou à sua priminha a banheira de bebé (uma alta da Bebé Confort que eu acho que dá imenso jeito por causa das costas), a almofada de amamentação (que a Maria usou para aprender a sentar-se), um tapete com diferentes texturas para ela se deitar a “brincar” nos primeiros meses, e um ginásio adaptável. E ainda ficámos a dever a espreguiçadeira (que ficou esquecida em Viana), e mais uns brinquedos que vão dar imenso jeito aos primos em fases diferentes do crescimento da Leonor. É que são coisas que a Maria usou tão pouco e estão em tão bom estado, que seria uma pena não partilhar.

Mas indo ao que interessa. A Leonor é uma coisinha redonda, moreninha, muito fofa e muito bonita{#emotions_dlg.star}. Coisinha é dizer pouco porque a bebé está grande e recomenda-se. Mas, ainda por cima para um bebé com menos de um mês, tem uma carinha bem gira! E é um verdadeiro amor, que aguentou aquelas visitas e barulho todo sem um "ai". Só chorou cerca de 30 segundos porque tinha fome. Mas depois de mamar foi deitar-se na sala e ali ficou a receber festinhas, mimos e elogios como verdadeira princesa. Claro que eu aproveitei a visita para matar saudades daquele cheirinho bom de bebé e peguei nela. Fiquei verdadeiramente impressionada com a força do pescoço da Leonor, que insistia em erguer a cabeça para espreitar em redor. Uma avançada de primeira{#emotions_dlg.amazed}!

Claro que os babados-mor, para além dos pais (mas esses ainda estão naquela fase em que, coitados, dormem em bochechos e acham os filhos maravilhosos mas mais a dormir), eram os avós Teté e Rui! E com absoluto direito a isso.

Quanto ao Maria report: para ela a Leonor era aquela incógnita que vivia escondida na barriga da Lúcia, e com quem nós dizíamos que ela iria brincar dentro de pouco tempo.

 

(pausa para nota importante: em Setembro fôramos a casa dos primos, com a tia Nafi, para uma tarde de convívio e risadas com a Wii, e que eu por lapso não cheguei a incluir no blog. Nessa altura a Lúcia arrastava-se com a sua enorme barriga de Leonor, e a Maria correu livremente pela sala toda – sem preocupações com babies indefesos…. Também nessa tarde cantou (e encantou) a tia Teté com a canção dos passarinhos).

 

Pois que, nesta tarde de visita, a Maria olhava para a prima Leonor com um ar de “mas este bebé pequenino não dá para brincar comigo”. Fitava-a atentamente com ar carinhoso, queria muito dar-lhe a chucha e passava imensas razias{#emotions_dlg.dnd} quando corria pela sala. Sempre devidamente escudada pela avó, que também foi connosco (e com o avô) visitar a Leonor pela primeira vez.

Estava ainda de visita um casal amigo dos avós Rui e Teté e o seu filho de (quase) 5 anos. Claro que ele e a Maria arranjaram uma disputa de bola para ainda se criar mais barulho de fundo para a sesta da Leonor. Que, lá está, não ligou a mínima.

Como a Maria ainda não dormira a sua sesta, e tínhamos um jantar com ela nesse dia, saímos relativamente cedo e fomos a casa pô-la a dormir (bom, ela adormeceu logo no carro mesmo). Mas não posso deixar acabar este post sem acrescentar o aspecto saudável que o Pedro e a Lúcia apresentavam (quais noites em claro, qual quê, aldrabões{#emotions_dlg.blink}), e o estado impecável em que estava a casa, tendo em conta que recebeu um bebé há tão pouco tempo. Eu bem me recordava da minha antiga, com fraldinhas, biberons, roupas e copos por todo o lado…

E agora é ir acompanhando de perto o crescimento da adorável Leonor, e esperar que no próximo Verão, a Maria já possa brincar com ela mais à vontade (antevejo grandes “mergulhos” na piscina de Palmela).

 

Maria e a tia Teté na visita de Setembro:

 

Maria e Leonor:

1 - Maria toca no pézinho da bebé, sob o olhar atento do avô:

2 - Maria em conversa com a prima (adoro esta foto!):

 

 

Nota: A mãe do rapaz de 5 anos vira-se para nós e pergunta: “E a Maria já fez os 4 anos?”{#emotions_dlg.default}. É nestas ocasiões que me apercebo como ela está grande…

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Decidindo a passagem de anos a.k.a jantar com os tios

Sábado, 10.11.12

Convívios gastronómicos com os tios são coisa recorrente. Ele é almoços prolongados, lanches caseirinhos de domingo e jantaradas que oscilam entre o petisco e a bela da pizza (ou frango ou leitão d’Odivelas{#emotions_dlg.blink}).

Na 6ª feira dia 26 de Outubro, e a pretexto de decidirmos onde passar o fim-de-ano, houve novo jantar lá em casa, mas desta vez com direito a pitéu cozinhado pelo chef tio Carlbasto. E, apesar de a Maria ter jantado antes a sua sopa e o seu bife com massa, não resistiu a provar também o espectacular folhado de alheira com tomate e espinafres{#emotions_dlg.drool}. Que desapareceu num instantinho (o tio-padrinho Carlitos chegou tarde e quase perdia o seu pedaço).

Ainda ficámos a mesa (a Maria também!) um belo bocado de tempo, entre iguarias e conversas, músicas e opiniões sobre casas e locais para passar o Reveillon. Entre fotos de Tomar e Peniche (não pode ser muito longe, porque há tios que trabalham a 31), o Bruno foi deitar a Maria. Já passava das 23h30 e ela já passara a fase da excitação para cair numa sonolência boa. Por isso, em pouco tempo dormia profundamente, mesmo com o nosso barulho na sala.

Chegámos a uma short-list, encarregámos o tio Tony de contactar as casas seleccionadas e passámos aos sofás, para mais músicas, mais conversas e mais casa… desta feita, a dos Segredos (e fofoquices associadas). A Maria, entretanto, dormiu bem ferrada até de manhã{#emotions_dlg.sleeping}!

 

Do jantar:

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Carta à Maria, por alturas dos seus 30 meses

Sábado, 10.11.12

Meu amor,

 

Estás tão crescida! Releio este blog e apercebo-me como cresceste tanto nestes últimos meses, como cada vez mais tenho uma menina em casa, e não um bebé.

Sabes tão bem o que queres e o que não queres, és teimosa como poucos (deve ser do signo, que eu e o pai não somos tão teimosos assim) e não raras vezes consegues fazer com que as pessoas te façam a vontade. És muito esperta e fazes associações que nos apanham surpreendidos e nos enchem de orgulho babado. Tens uma memória excelente, que te há-de ser muito útil na escola (e para ganhares o Trivial Pursuit) quando conseguires aprender a concentrar-te. Porque, Maria, nesta altura a tua concentração máxima numa actividade ronda os dez, quinze minutos. Mas está a melhorar (até já brincas sozinha com os teus bebés!). Estás sempre à procura de coisas novas para fazer, desarrumas todos os teus jogos, brinquedos e Legos em casa, envolves-nos nos teus faz-de-conta, pedes-nos para te lermos um livro. Só uma vez. E depois só mais outra. E depois só mais três. Adoras “ler”. Espero que seja um hábito para a vida, que leias muito, que leias sempre. Ler é a primeira porta para viajares. Ler é também imaginar. E ler vai ajudar-te a escrever bem. Porque, já dá para ver, adoras comunicar. Por agora, o que mais dominas é a conversa. Exprimes-te com um vocabulário imenso, apreendes novas palavras muito rapidamente (principalmente as que não queremos que oiças), parece que saboreias algumas delas. Adoro conversar contigo. Confesso que espero que rapidamente deixes de falar ”à jogador de futebol” (como diz o pai), na 3ª pessoa. “A Maria foi…” ou “A Maria quer”. Tens de dizer “Eu fui” ou “Eu quero”. Também podias moderar os “quero”, mas, enfim, disso não tens culpa. É um misto de seres (por enquanto) filha e neta única, com a genética, que é uma coisa tramada.

E já que falamos de genética, é provável que continues a ser uma miúda alta e elegante. Alta, certamente. Ser alta é muito bom, e a única desvantagem é o trabalho que dá encontrar calças e collants que te assentem bem. Isso e chegares ao 8º ano e seres mais alta que os rapazes todos, menos um que é assim mais desengonçado (no 10º ano essa fase já passou, não te preocupes). Mas, de resto, a tua altura será sempre um bom trunfo. Por isso, e também pela saúde das tuas costas (como te hão-de dizer muitas vezes a avó e o bisavô João), que assumas a tua altura com confiança e que caminhes sempre direita.

E estás a ficar tão gira, minha Maria. Tens uns caracóis rebeldes que o pai insiste em escovar até ficarem domados pelo gancho à direita, mas que eu adoro soltar em cachos despenteados. Gosto de comprar-te bandelettes, elásticos e ganchos bonitinhos, mas tu vais sempre buscar aqueles hiper coloridos da Kitty que não têm nada a ver com o resto da roupa. E já gostas de experimentar determinadas peças em vez de outras, se bem que não sejas muito vaidosa. Gostas de sapatos, isso sim, e muitas vezes dou contigo a remexer o armário todo e a provar pares da estação passada. Apanhada em flagrante, normalmente dás um pequeno grito e começas a falar muito depressa, porque se há coisa que tens é a perfeita noção de quando estás a fazer asneira. É isso e fingir que não estamos a falar contigo se o assunto não te interessa… E és tão boa nisso, que a minha paciência por vezes se evapora instantaneamente e sou mais bruta contigo. Claro que no minuto seguinte já tu esqueceste e eu ando a martirizar-me por não ter agido de forma diferente.

Mais do que mimada (que és e muito, principalmente pela avó, a tua grande paixão), és uma criança mimosa, e dás abracinhos e beijinhos do tamanho do Mundo. Não sendo a toda a gente, és muito generosa nos afectos. Que te mantenhas assim, lembra-te apenas que quem não os retribui não os merece. E não percas tempo com esses.

Ultimamente a escolinha não te enche as medidas. Sempre lá ficaste bem, mas agora tens dias em que desafias os adultos, choramingas e queres voltar para casa. Não duvido que seja apenas uma fase e que acabes por vir a adorar a escola (como eu!), mas por enquanto aperta-se-me o coração de te imaginar demasiado restringida, demasiado disciplinada, com um tempo que não te chega para brincar. E o que é uma criança de 30 meses deve fazer mais que não seja brincar?

Tu adoras liberdade, a liberdade da praia, a liberdade da rua e do campo, a liberdade que Viana em particular e a Natureza em geral te dão. A Liberdade que o teu dia de aniversário assim vaticinou. És uma miúda que não pode estar em casa muito tempo, fechada, dás em doida e dás comigo (e com o pai) em doida também. Precisas de correr, de ver coisas novas, de passear, de cumprimentar pessoas e animais. Hás-de ser uma excelente companheira de viagem, sei-o. E espero proximamente voltar às ditas, em família. Portaste-te tão bem na tua estreia, na Turquia!

Porque, quando queres, tu portas-te mesmo bem. Dizes os “bom dia”, os “se faz favor” e os “obrigada”, não sais da mesa enquanto não dizemos que o podes fazer, esperas sem birras e perguntas antes de fazer. Mas depois tens dias em que nada parece satisfazer-te, em que fazes birra porque aquelas não são as meias das renas, este prato não tem cenoura ou calhou-te um m&m verde em vez de um amarelo. E aí fica difícil. Como fica difícil ver que, às vezes, o teu gene de filha única te impede de partilhares mais, ou melhor. Principalmente com as outras crianças, porque com adultos interages tu bem. E escolhes as pessoas de forma muito decidida, muito vincada e desde muito cedo. Apegaste-te a uma das educadoras mais que às outras duas, e tens as tuas preferências nos coleguinhas da sala. Defendes a Ema (a tua companheira de brincadeiras e disparates), gostas da Lia, do António e do Bartô. Estou super curiosa por ver o teu relatório deste trimestre, será que és a mais rebelde da sala outra vez? Cheira-me que sim. Mas, mesmo se o fores, e pelo que eu vejo, não é nada que a tua doçura e a tua alegria não superem, e não é nada que os meus olhos (e coração) de mãe não desculpem.

Da escola, para além destes relatórios e das tuas “brilhantes” obras de arte plástica, espero sobretudo que cultive em ti o gosto por aprenderes, que estimule a tua curiosidade natural, que alimente as tuas brincadeiras e que te permita fazer verdadeiros Amigos. Que é o que eu mais quero para ti. Que possas estar sozinha, mas que nunca te sintas só em lado nenhum. E, por agora, muito menos na escola, que é onde passas a maior parte do teu dia.

Acredita que muitas vezes chego a casa sem paciência nenhuma para mais nada a não ser esticar-me no sofá e vegetar à frente de um programa sem história. Mas! Mas há a hora do banho – e tu ris-te com os mergulhos da “família feliz” e surpreendes-te com os dedos velhinhos – e há a hora do jantar – e tu cantas com o Noddy e partilhas a “pericas” comigo – e há a história antes de dormir – e tu vibras com a Anita Mamã ou com o gato Pizufas. Há depois uma luz que se apaga, uns edredons fofos que ajeitamos, a boneca Luisinha que puxamos para junto de ti. E há canções de sempre (Vitinhos, No Alto Daquela Serra) que cantamos juntas até só se ouvir a tua respiração ritmada de quem (finalmente!) adormeceu.

Na manhã seguinte, há sempre uma voz doce que me acorda a pedir o leite (ainda no biberon), há um pijama quentinho que vem para a nossa cama, há um abraço apertadinho que nos dá os bons dias ainda nas almofadas. Há um olhar estremunhado e feliz que adoça a entrada em qualquer dia de trabalho.

Há toda uma vida condensada nestas (poucas) horas do dia, que por muito que eu e o pai refilemos (“p’amor de Deus, Maria, não fujas do secador!” “Maria, não engulas a pasta dos dentes!”, “Maria, despacha-te, vamos chegar atrasados à escola!”) e te gastemos o nome com ordens de amor, nos preenche e nos realiza.

E há sobretudo os dias que são nossos, em que não estamos presos à rotina da escola e do trabalho, em que podemos brincar mais, sair para passear, ir ver os avós e os bisavós, estar com os amigos, ficar a molengar de manhã… Em que podemos viver aventuras contigo como se cada estreia tua fosse também a nossa primeira vez.

Por isso, meu amor, muitos parabéns pelos teus 30 meses. Que nos deram uma família imensamente feliz. Com que transformaste a minha vida numa vida imperfeitamente perfeita.

 

Milhões de beijinhos,

Mãe

Lisboa, 25 de Outubro de 2012

 

 

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